Postado Seg 1 Nov 2010 - 19:08
O governo britânico informa que a acção de Jabr al-Faif, um arrependido da Al-Queda, foi decisiva para a descoberta das bombas em dois aviões com destino aos Estados Unidos.
Jabr al-Faifi entregou-se às autoridades na Arábia Saudita há duas semanas. No entanto, os Estados Unidos mantém a ideia de que principal suspeito deste atentado abortado é o chefe da sucursal da Al-Qaeda do Iémen.
O Iémen tenta sossegar as autoridades norte-americanas e, por sua vez, informa que 14 membro da Al-Qaeda renderam-se na província rebelde do sul de Abyan. Em Abyan, o governador local informa que cinco altos responsáveis da organização estão entre os que se entregaram e que se esperam mais rendições para os próximos dias.
Iemen enfrenta crescente pressão internacional para combater a Al-Qaeda, diz Lina Sinjab, correspondente da BBC, mas muitos duvidam de sua capacidade de fazê-lo, porque o país enfrenta sérios problemas internos - sociais, económicos e políticos.
Os serviços secretos norte-americanos sugerem que Ibrahim Hassan al-Asiri, localizado no Iémen, é o principal suspeito da tentativa, na semana passada, de enviar as bombas por encomenda a partir de Iémen para os EUA.
Os Estados Unidos insistem que por detrás destas e de outras tentativas falhadas de atentados está o mesmo homem: Ibrahim Hassan al-Asiri, e, ainda segundo John Brennan, é um homem perigoso que «precisamos de encontrar e trazê-lo à justiça o mais rápido possível».
Uma bomba viajou em dois aviões de passageiros antes de ser apreendida em Dubai. A outra chegou à Grã-Bretanha e as autoridades do Reino Unido têm sido criticadas pela sua vulnerabilidade aérea e pelo fracasso inicial de detectarem o avião com a carga explosiva no aeroporto de East Midlands.
Em resposta, o governo do Reino Unido anunciou uma revisão de todos os aspectos de segurança nas regras do transporte aéreo. Entretanto, os voos com o Iémen estão suspensos, e sobre suspeita estão também todos os voos provenientes da Somália.
Jabr al-Faifi é um dos ex-detidos na Baía de Guantánamo, em Cuba, que foram devolvidos para a Arábia Saudita para a reabilitação em Dezembro de 2006.
Depois de sair de Guantánamo, al-Faifi passou por um programa de reabilitação na Arábia Saudita e depois voltou para a Al-Qaeda no Iémen, onde acabou por se entregar às autoridades sauditas, segundo a AFP.
Jabr al-Faifi contactou as autoridades do governo saudita dizendo que queria voltar para casa e a passagem foi autorzada pelo governo do Iémen, segundo uma informação do porta-voz do ministério do Interior, o general Mansur al-Turki.
O conselheiro da Casa Branca contra o terrorismo, John Brenna, falou com o presidente do Iémen sugerindo que lidere as investigações no sentido de identificar e prender os terrorista, no entanto, o Iémen não tem sido uma parceiro entusiasmado neste combate contra a Al-Qaeda, mesmo que muito dependentes da ajuda norte-americana.
As bombas alegadamente construídas no Iémen, iam dissimuladas dentro cartuchos de toner para impressoras, mas em vez de toner continham PETN , um poderoso explosivo plástico difícil de detectar.
Os dois pacotes foram enviados de Sanaa através do UPS e uma outra empresa de carga dos EUA, a FedEx. As encomendas eram dirigidas a sinagogas em Chicago.
Uma das bombas seguia num Airbus A320 de Sanaa a Doha, e a seguir, num outro avião da Qatar Airways para o Dubai.
Enquanto isso, a Alemanha anunciou uma proibição em todos os voos de passageiros e carga a partir de Iémen.
A Itália é o único país da Europa Ocidental, permitindo ainda voos directos de passageiros do Iémen - um total de dois voos da Yemenia Airways por semana.
TVI24
Jabr al-Faifi entregou-se às autoridades na Arábia Saudita há duas semanas. No entanto, os Estados Unidos mantém a ideia de que principal suspeito deste atentado abortado é o chefe da sucursal da Al-Qaeda do Iémen.
O Iémen tenta sossegar as autoridades norte-americanas e, por sua vez, informa que 14 membro da Al-Qaeda renderam-se na província rebelde do sul de Abyan. Em Abyan, o governador local informa que cinco altos responsáveis da organização estão entre os que se entregaram e que se esperam mais rendições para os próximos dias.
Iemen enfrenta crescente pressão internacional para combater a Al-Qaeda, diz Lina Sinjab, correspondente da BBC, mas muitos duvidam de sua capacidade de fazê-lo, porque o país enfrenta sérios problemas internos - sociais, económicos e políticos.
Os serviços secretos norte-americanos sugerem que Ibrahim Hassan al-Asiri, localizado no Iémen, é o principal suspeito da tentativa, na semana passada, de enviar as bombas por encomenda a partir de Iémen para os EUA.
Os Estados Unidos insistem que por detrás destas e de outras tentativas falhadas de atentados está o mesmo homem: Ibrahim Hassan al-Asiri, e, ainda segundo John Brennan, é um homem perigoso que «precisamos de encontrar e trazê-lo à justiça o mais rápido possível».
Uma bomba viajou em dois aviões de passageiros antes de ser apreendida em Dubai. A outra chegou à Grã-Bretanha e as autoridades do Reino Unido têm sido criticadas pela sua vulnerabilidade aérea e pelo fracasso inicial de detectarem o avião com a carga explosiva no aeroporto de East Midlands.
Em resposta, o governo do Reino Unido anunciou uma revisão de todos os aspectos de segurança nas regras do transporte aéreo. Entretanto, os voos com o Iémen estão suspensos, e sobre suspeita estão também todos os voos provenientes da Somália.
Jabr al-Faifi é um dos ex-detidos na Baía de Guantánamo, em Cuba, que foram devolvidos para a Arábia Saudita para a reabilitação em Dezembro de 2006.
Depois de sair de Guantánamo, al-Faifi passou por um programa de reabilitação na Arábia Saudita e depois voltou para a Al-Qaeda no Iémen, onde acabou por se entregar às autoridades sauditas, segundo a AFP.
Jabr al-Faifi contactou as autoridades do governo saudita dizendo que queria voltar para casa e a passagem foi autorzada pelo governo do Iémen, segundo uma informação do porta-voz do ministério do Interior, o general Mansur al-Turki.
O conselheiro da Casa Branca contra o terrorismo, John Brenna, falou com o presidente do Iémen sugerindo que lidere as investigações no sentido de identificar e prender os terrorista, no entanto, o Iémen não tem sido uma parceiro entusiasmado neste combate contra a Al-Qaeda, mesmo que muito dependentes da ajuda norte-americana.
As bombas alegadamente construídas no Iémen, iam dissimuladas dentro cartuchos de toner para impressoras, mas em vez de toner continham PETN , um poderoso explosivo plástico difícil de detectar.
Os dois pacotes foram enviados de Sanaa através do UPS e uma outra empresa de carga dos EUA, a FedEx. As encomendas eram dirigidas a sinagogas em Chicago.
Uma das bombas seguia num Airbus A320 de Sanaa a Doha, e a seguir, num outro avião da Qatar Airways para o Dubai.
Enquanto isso, a Alemanha anunciou uma proibição em todos os voos de passageiros e carga a partir de Iémen.
A Itália é o único país da Europa Ocidental, permitindo ainda voos directos de passageiros do Iémen - um total de dois voos da Yemenia Airways por semana.
TVI24