Postado Dom 6 Fev 2011 - 15:42
Uma recente explosão de estudos sobre a mentira procura verificar até que ponto ela é inerente ao ser humano. Até agora, as conclusões possíveis apontam que é quase impossível viver sem enganar, tendo em conta o sentido social de omitir algumas opiniões ou de arranjar pequenas justificações. Mas, nem por isso se pode dizer que é um impulso instintivo.
Os psicólogos notaram que, sempre que os voluntários inventavam uma falsidade, a actividade de dois sectores do cérebro ficava mais intensa. Ambos ajudam na escolha dos conteúdos armazenados pela memória e actuam no controlo dos impulsos. Os cientistas concluíram, então, que as intrujices reprimem a condição cognitiva natural do homem, que é a da verdade. Ou seja: mentir exige uma ginástica especial dos neurónios do ser humano.
Mesmo assim, os especialistas sustentam que a capacidade de dissimular foi se transformando numa necessidade quase vital. É o que os pragmáticos de hoje chamam de «inteligência social». E pode até ter influenciado o desenvolvimento da linguagem.
Calcula-se que as pessoas digam cerca de 200 «inverdades» por dia. Se é verdade que, em média, as pessoas mentem 200 vezes por dia, a estatística diz que, um indivíduo mente a cada cinco minutos.
Alguns cientistas especializados em biologia da evolução sustentam que o desenvolvimento do cérebro dos seres humanos está associado à necessidade ancestral — e cada vez maior à medida que a sociedade se foi juntando em grupos complexos — de enganar. Ou seja, viver em bando, como atesta até mesmo a observação de alguns chimpanzés, implica dissimular alguma coisa em algum momento.
Um estudo feito por cientistas da Faculdade de Medicina da Pensilvânia, nos Estados Unidos, usou o exame de ressonância magnética para identificar as áreas do cérebro activadas quando alguém inventa uma patranha.
Os psicólogos notaram que, sempre que os voluntários inventavam uma falsidade, a actividade de dois sectores do cérebro ficava mais intensa. Ambos ajudam na escolha dos conteúdos armazenados pela memória e actuam no controlo dos impulsos. Os cientistas concluíram, então, que as intrujices reprimem a condição cognitiva natural do homem, que é a da verdade. Ou seja: mentir exige uma ginástica especial dos neurónios do ser humano.
Mesmo assim, os especialistas sustentam que a capacidade de dissimular foi se transformando numa necessidade quase vital. É o que os pragmáticos de hoje chamam de «inteligência social». E pode até ter influenciado o desenvolvimento da linguagem.
Calcula-se que as pessoas digam cerca de 200 «inverdades» por dia. Se é verdade que, em média, as pessoas mentem 200 vezes por dia, a estatística diz que, um indivíduo mente a cada cinco minutos.
Alguns cientistas especializados em biologia da evolução sustentam que o desenvolvimento do cérebro dos seres humanos está associado à necessidade ancestral — e cada vez maior à medida que a sociedade se foi juntando em grupos complexos — de enganar. Ou seja, viver em bando, como atesta até mesmo a observação de alguns chimpanzés, implica dissimular alguma coisa em algum momento.
Um estudo feito por cientistas da Faculdade de Medicina da Pensilvânia, nos Estados Unidos, usou o exame de ressonância magnética para identificar as áreas do cérebro activadas quando alguém inventa uma patranha.