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 ' . Biinhaa

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Moderadora
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Quando um casal constitui família, um dos principais objectivos da vida em comum é ter um filho. Nem todos querem ser pais nos primeiros anos depois do casamento ou da união de facto mas com o passar da idade ou pela pressão familiar e social, o relógio biológico começa a “despertar”.

A determinada altura, e depois de sucessivas tentativas, há casais que pura e simplesmente não conseguem atingir esse objectivo. Os meses vão passando, as tentativas vão falhando e a ansiedade aumenta. Algo de errado se passa e o casal não consegue entender os motivos.

“Está definido que um casal que, ao fim de dois anos não consegue obter uma gravidez com relações regulares e desprotegidas, deve procurar ajuda”, defende o Dr. António Pedro Oliveira, médico especialista em ginecologia e obstetrícia. Ainda assim, o mesmo especialista aconselha os casais que não conseguem conceber ao fim de um ano a procurar auxílio médico. “Só apenas 85% de casais conseguem engravidar ao fim de 1 ano. Os restantes 15% que não conseguem uma gravidez devem sempre procurar ajuda médica”. A primeira ajuda poderá ser o Médico de Família ou o Ginecologista assistente – especialistas que farão uma primeira avaliação da história clínica e que requisitarão os exames auxiliares de diagnóstico necessários - que depois encaminharão o casal para uma consulta de infertilidade”.

Consulta de apoio à fertilidade
Estas consultas devem ser sempre para ambos. “A infertilidade tem de ser vista na perspectiva do casal. O especialista também fornece informações através das quais, ambos podem comparar com outros dados que lhe tenham sido fornecidos, seja através de artigos de revistas ou da Internet”, adianta António Pedro Oliveira.

É importante que, nem a mulher, nem o homem, se culpem mutuamente. “De uma forma grosseira, podemos dizer que 40% dos casos de infertilidade têm uma causa masculina, 40% têm uma causa feminina, 10% são causas mistas e outros 10% devem-se a causas desconhecidas.”

É também um facto que um casal que tenha tido um primeiro filho pode não conseguir obter uma nova gravidez. “Um casal que tenha tido um filho em determinada altura da sua vida pode passar por dificuldades em ter novamente uma criança por um conjunto de situações. No entanto, às vezes acontece que um casal com baixas probabilidades em engravidar, não fez contracepção e acaba por gerar um filho sem ter consciência ou esperança que tal acontecesse. Pode engravidar espontaneamente”, esclarece o médico.

Acabar com os mitos
Os casais devem ser esclarecidos em consultas de apoio à fertilidade de forma a desmitificarem alguns preconceitos que ainda persistem na sociedade. “A partir do momento em que o casal se organiza do ponto de vista social, decidirá se deve ou não ter filhos. Esta decisão é praticamente inata ao próprio casal.”

O facto da nossa sociedade ter um cariz muito familiar e das crianças fazerem parte do horizonte e do imaginário – apenas uma pequena minoria de casais não vislumbra a ideia de ter filhos – pode ser prejudicial no sentido de acrescer a ansiedade dos futuros pais.

Por esse mesmo motivo, após alguns tratamentos para problemas de fertilidade, “muitos casais não contam aos amigos e conhecidos como conseguiram ter o seu filho, devido aos preconceitos existentes e por considerarem que não devem partilhar a sua intimidade. Assumir que não se podem ter filhos de forma natural é vivido com dor e a primeira reacção de um casal depois do diagnóstico é de frustração”. A uma determinada fase da vida, em que os amigos, os vizinhos e os conhecidos já têm filhos, um casal que não o consegue pode sentir ansiedade e desgosto.

Gravidez medicamente assistida
As soluções dependem da causa da infertilidade. Desde injecções, a inseminações intra-uterinas, a inseminações in vitro, passando por cirurgias, existe uma variedade enorme de poder satisfazer o desejo de poder ter um filho.

“Alguns dos tratamentos são dolorosos e poderão requerer anestesia geral. Os tratamentos de procriação medicamente assistida são vividos com algum stress pois implicam seguir esquemas com datas precisas, com injecções diárias e, sobretudo, um investimento emocional e um grau de expectativa muito grande acerca dos resultados. No entanto, o desejo de ter um filho é tão grande que o casal sente-se motivado para realizar a medicação necessária, tal como o fazem os doentes crónicos de patologias como a diabetes, por exemplo”, diz-nos António Pedro Oliveira. Ainda assim, alguns tratamentos causam desconforto e uma alteração importante nas rotinas do casal.

A ansiedade pode vir a interferir no processo. Há casais que não aguentam a pressão e acabam por se divorciar. António Pedro Oliveira explica as causas. “O casal deixou de ter uma vida em comum para passar a viver apenas e só em prol do objectivo de ter um filho. O desejo de ter um bebé poderá desviá-los da sua vida afectiva enquanto casal.

Ambos têm de estar motivados para enfrentarem as dificuldades na “viagem” para concretizarem o sonho de terem um filho. Acima de tudo, este tem de ser um projecto a dois, traduzido num acto de amor”, conclui.


Novo site criado para ajudar casais que querem ter filhos
Os problemas de fertilidade são uma questão actual. Estima-se que a infertilidade afecta cerca de 300.000 casais em Portugal, calculando-se que surjam 10.000 novos casos por ano. Para além da necessidade da ajuda de um médico especialista, é fundamental o acesso à informação sobre diagnósticos e tratamentos existentes.

Para disponibilizar informação rigorosa e dar apoio a estes casais, a Schering-Plough criou muito recentemente o site www.fertilidadeumaviagem.com

Este site é uma ferramenta de ajuda a casais que tentam engravidar sem sucesso, facilitando a compreensão de todo o processo dos tratamentos de fertilidade, através da disponibilização de informação médica especializada, etapa a etapa, desde a primeira visita ao médico assistente, passando pelas consultas e exames com especialistas em fertilidade, até ao culminar na realização do desejo de serem pais.

No processo de fertilidade, há vários aspectos a ter em conta, tais como: os exames de diagnóstico, as opções terapêuticas, os aspectos financeiros e como agir após os tratamentos. Neste sentido, este site foi estruturado para dar resposta a estes aspectos, oferecendo informação rigorosa e direccionada aos casais.

“Uma fonte de informação científica, acessível e de fácil compreensão sobre a fertilidade vai ajudar os casais a perceber o processo diagnóstico e terapêutico, esclarecendo eventuais dúvidas ou estimulando a procura de ajuda médica de forma precoce”, conclui António Pedro Oliveira.

“De uma forma grosseira, podemos dizer que 40% dos casos de infertilidade têm uma causa masculina, 40% têm uma causa feminina, 10% são causas mistas e outros 10% devem-se a causas desconhecidas”

“A partir do momento em que o casal se organiza do ponto de vista social, decidirá se deve ou não ter filhos”

“Assumir que não se pode ter filhos de forma natural é vivido com dor e a primeira reacção de um casal depois do diagnóstico é de frustração”

“Ambos têm de estar motivados para pesquisar o que se passa e realizar um estudo para saber se o problema está no homem ou na mulher”

Para mais informações, aceda a www.fertilidadeumaviagem.com

fonte: sapo

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