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 ' . Biinhaa

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Moderadora
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Como manter o equilíbrio da presença dos gadgets na vida de uma criança, eis o grande dilema dos pais da actualidade

Estudo da AVG Technologies lançou novamente para a ribalta a discussão em torno do impacto das tecnologias nas crianças. Segundo o mesmo e após entrevistas realizadas a 2200 mães espalhadas pelo mundo, verificou-se que 58% das crianças sabem jogar no computador, mas apenas 20% sabe nadar e 52% andar de bicicleta.

Os números denunciam ainda que 69% controla o rato do computador, mas apenas 11% sabem atar os atacadores, facto que não deve ser descurado pelos encarregados de educação.

O pediatra Pedro Rodrigues, face a estes números, alerta para a necessidade dos “o pais terem de privilegiar a interacção social e controlar os meios tecnológicos que colocam ao dispor dos seus filhos.

Ou seja, esta geração já nasce rodeada de tecnologias. O pai que domina os jogos de consola; a mãe que tem um portátil em casa e faz ginástica em frente à televisão, os smarphones que pululam por aí e os brinquedos há muito que deixaram de ser de tabuleiro para terem um ecrã.

É comum, portanto, que as crianças aprendam as primeiras contas e letras num gadget infantil – os computadores dos super-heróis infantis enchem as prateleiras dos hipermercados – e assim iniciam uma viagem muito mais aliciante do que propriamente aprender a atar os atacadores dos ténis.

Contudo, pais e professores têm de estar unidos num sentido: “ Os próprios pediatras têm uma função ao ajudar a explicar aos pais a importância de outras actividades que não as tecnológicas, quando sabemos perfeitamente que estas são mais acessíveis e têm a capacidade de parar as birras num ápice”.

Luísa Ferreira, mãe de três, partilha a sua experiência ”Tenho um filho mais velho de 18 anos e um mais novo com cinco e definitivamente há aqui uma generation gap. Recordo-me que o mais velho adorava o triciclo e o André, o meu casulo, adora o game boy. No início pensei que era uma questão de personalidade, deste mais novo ser mais caseiro, mas agora vejo que não. Estou a tentar contrariar esta tendência quase obsessiva pelos jogos, mas em todo o lado só vejo crianças com eles na mão”.

Quando a própria sociedade apela ao consumo de gadgets, torna-se duplamente complicado encontrar alternativas para os mesmos, ainda mais quando quando estamos perante uma geração que para além de precoce, é heavy user.

Outro estudo envidado pela Viacom, proprietária do canal infantil Nickelodeon, revela que os games estão entre os passatempos preferidos de crianças com doze anos sendo que 86% entram na rede três vezes por semana e 81% usam o ctelemóvel com a mesma frequência.

Numa sociedade em que até um cão de estimação virtual se pode ter num game boy, urge equilibrar a presença de tecnologias no crescimento das crianças, de forma a não se tornarem dependentes, mas também não as desvincularmos de um mundo que já se encontra completamente on.

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