Sabe como é um gamo? Se não sabe, tem aqui uma boa oportunidade para descobrir. Pelo caminho, cumprimente os veados, os javalis, aves e répteis. A partir de 1 de Agosto, gamos e companhia podem ser vistos por quem seguir a Rota da Biodiversidade, na Tapada de Mafra.

Com esta rota, a Tapada de Mafra associa-se às comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade, declarado pela ONU.

São 800 hectares, onde vivem mais de 500 animais, de várias espécies, aves como a águia-de-Boneli ou o bufo real, répteis como salamandras, tritões e cobras, para além de uma floresta exuberante. Algumas das árvores da Tapada de Mafra são consideradas de interesse público, como o castanheiro-da-índia, a olaia e o sobreiro.

«A biodiversidade ainda não tem o reconhecimento devido, começa a ter agora e nós queremos estar na linha da frente», diz o director da Tapada à Lusa.
A Rota da Biodiversidade é composta por duas partes; uma vertente mais prática, de observação no campo e no laboratório, e outra vertente mais teórica onde terão acesso à exposição sobre a temática no núcleo de interpretação para a biodiversidade.

Um dos principais inimigos da Tapada de Mafra, e de toda a sua biodiversidade, é o fogo. Em 2003 um incêndio consumiu 700 hectares.

TVI24