Armindo Araújo apresentou esta quarta-feira o Mini com que vai competir nesta temporada, na sua estreia no WRC, depois de dois títulos Mundiais na Produção. O piloto já tinha referido que «este é um projecto a longo prazo» e assume-se como «a cobaia» da marca.
«A ideia é a longo prazo, quem sabe daqui a três anos, sermos campeões do Mundo absolutos», disse Armindo Araújo, acrescentando que o seu papel é «o desenvolvimento» do automóvel».
A escolha da Mini foi uma decisão fácil: «No fundo, a Mini propôs esta interacção com a equipa, o desenvolvimento do carro, um nascimento de um automóvel e é uma marca mítica. É um desafio enorme», sublinhou.
Com o projecto pensado a três anos, sente que «a longo prazo pareceu a melhor opção». «Se fosse a pensar a um ano [ser campeão no primeiro ano] talvez a posição fosse outra. Adorava estar a lutar [pelos lugares cimeiros], mas sei o que tenho de fazer e sei o que a Mini quer. Não é para ganhar de início, porque assim teria escolhido outra marca».
Armindo Araújo vai participar em mais duas provas do que a equipa oficial, porque «é necessário tirar informação».
«É um programa patrocinado pelos sponsors portugueses e pela Motor Itália, que serve para que se tire a máxima informação para a equipa oficial. No Rali da Grécia vamos levar até à exaustão e testar ao máximo o Mini, porque é um rali duríssimo para estarmos bem preparados para 2012/12», frisou o piloto do Santo Tirso.
A estreia dá-se em Portugal, no final de Março, e Armindo Araújo garante que vai «tentar tirar o que de positivo tem: o apoio do público». Sendo também uma forma de a Mini se «situar face à concorrência». O automóvel que vai correr no Rali de Portugal tem pequenas alterações.
«Não será homologado em WRC, será noutra classe, e apenas a asa traseira e os vidros traseiros, que serão em vidro e não em fibra…São apenas pormenores. Sabia que seria assim a estreia do Mini», esclarece.
Bicampeão do Mundo em Produção, Armindo Araújo inicia uma nova etapa na sua carreira, na estreia do WRC.

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