Início
Postado Dom 13 Mar 2011 - 10:37
Benfica e Portimonense encontram-se este domingo para um duelo que, na gíria, poderia ser categorizado de «David contra Golias». As esperanças de vitória estão todas no sector encarnado e a estatística sugere que dificilmente os algarvios vão conseguir travar o segundo classificado: as águias não empatam há um ano, somaram 11 triunfos consecutivos na liga e vêm de uma derrota em Braga que ambicionam esquecer rapidamente. Para mais, o Portimonense nunca conseguiu vencer o Benfica. Mas Carlos Azenha já prometeu um onze «a dar tudo» para «pontuar» na capital...
A tarefa do Portimonense para este domingo, tal como na mítica história citada, revela-se hercúlea mas não impossível. Os algarvios vivem esta visita ao Estádio da Luz com a «corda na garganta», pressão indissociável de quem ocupa o último posto da tabela a oito jornadas do fim, com apenas 15 pontos, já a cinco de distância de quem respira fora da linha de água.
Contudo, como é reza nacional, «a esperança é a última a morrer» e é nisso que se apoiam os comandados de Carlos Azenha. O Portimonense precisa desesperadamente de pontos e nem o facto de ter pela frente um adversário como o Benfica os atemoriza nesta tentativa de salvação.
O problema dos algarvios é que a sua demanda colide com directamente com os objectivos encarnados. O Benfica joga em casa e quer recuperar, ou não perder mais, terreno para o líder FC Porto. Além de que as águias têm no histórico recente uma derrota para a liga, em casa do Sp. Braga, que todos os elementos dos lisboetas ainda hoje contestam: pela perda de três pontos que pode ter ditado definitivamente o adeus ao campeonato, pela perda de Javi García por expulsão.
O espanhol junta-se ao capitão Luisão e ao titularíssimo Maxi Pereira nas ausências forçadas, mais às faltas de Roberto e Coentrão por opção técnica, o que obriga Jorge Jesus a reformular uma boa parte do sector defensivo. E tudo isto quando o treinador acredita que o Portimonense vai à Luz para defender um empate «com unhas e dentes» mas... também sabe do perigo que o rápido tridente ofensivo alvi-negro pode causar num quarteto menos rotinado.
Azenha, confiante na qualidade dos seus, não dá o jogo como perdido. Mas a realidade histórica não oferece qualquer simpatia ao técnico: num total de 35 duelos entre Benfica e Portimonense, divididos entre liga (27) e Taça de Portugal (8), nunca os algarvios conseguiram derrotar o emblema da Segunda Circular. E já quanto a empates, foram só quatro, dois na Luz. O último dos quais, a um golo, em 1987.
Antes e depois disso, foram 29 os triunfos do Benfica, sendo que sete foram alcançados consecutivamente. Na jornada 8 desta liga, ainda que em Portimão, o clube lisboeta sofreu mas venceu o Portimonense, graças a um golo de … Javi García, aos 49 minutos.
No confronto anterior, já de 17 de Março de 1990, a vitória também sorriu aos encarnados, por 3-2. Luciano e Getov facturaram para o Portimonense, um golo de Lima e um bis de Mats Magnusson deram os três pontos ao Benfica.
ZeroZero
A tarefa do Portimonense para este domingo, tal como na mítica história citada, revela-se hercúlea mas não impossível. Os algarvios vivem esta visita ao Estádio da Luz com a «corda na garganta», pressão indissociável de quem ocupa o último posto da tabela a oito jornadas do fim, com apenas 15 pontos, já a cinco de distância de quem respira fora da linha de água.
Contudo, como é reza nacional, «a esperança é a última a morrer» e é nisso que se apoiam os comandados de Carlos Azenha. O Portimonense precisa desesperadamente de pontos e nem o facto de ter pela frente um adversário como o Benfica os atemoriza nesta tentativa de salvação.
O problema dos algarvios é que a sua demanda colide com directamente com os objectivos encarnados. O Benfica joga em casa e quer recuperar, ou não perder mais, terreno para o líder FC Porto. Além de que as águias têm no histórico recente uma derrota para a liga, em casa do Sp. Braga, que todos os elementos dos lisboetas ainda hoje contestam: pela perda de três pontos que pode ter ditado definitivamente o adeus ao campeonato, pela perda de Javi García por expulsão.
O espanhol junta-se ao capitão Luisão e ao titularíssimo Maxi Pereira nas ausências forçadas, mais às faltas de Roberto e Coentrão por opção técnica, o que obriga Jorge Jesus a reformular uma boa parte do sector defensivo. E tudo isto quando o treinador acredita que o Portimonense vai à Luz para defender um empate «com unhas e dentes» mas... também sabe do perigo que o rápido tridente ofensivo alvi-negro pode causar num quarteto menos rotinado.
Azenha, confiante na qualidade dos seus, não dá o jogo como perdido. Mas a realidade histórica não oferece qualquer simpatia ao técnico: num total de 35 duelos entre Benfica e Portimonense, divididos entre liga (27) e Taça de Portugal (8), nunca os algarvios conseguiram derrotar o emblema da Segunda Circular. E já quanto a empates, foram só quatro, dois na Luz. O último dos quais, a um golo, em 1987.
Antes e depois disso, foram 29 os triunfos do Benfica, sendo que sete foram alcançados consecutivamente. Na jornada 8 desta liga, ainda que em Portimão, o clube lisboeta sofreu mas venceu o Portimonense, graças a um golo de … Javi García, aos 49 minutos.
No confronto anterior, já de 17 de Março de 1990, a vitória também sorriu aos encarnados, por 3-2. Luciano e Getov facturaram para o Portimonense, um golo de Lima e um bis de Mats Magnusson deram os três pontos ao Benfica.
ZeroZero
