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#1
 RikudouSennin

RikudouSennin
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O Sporting voltou a não conseguir marcar e continuou a perder pontos em Alvalde. 0-0 foi o resultado final do embate com a União de Leiria, num jogo em que o estreante Mika brilhou quando foi preciso e Rui Patrício segurou o ponto numa altura crucial.

O Sporting precisava e tinha a obrigação de vencer, dizia a estrutura leonina. Mas a verdade é que não teve uma atitude ganhadora do primeiro ao último minuto, como se exigia. Os leões tinham, à partida, a sorte de não ver Gottardi na baliza leiriense. O brasileiro tem sido um dos suportes da agradável época da turma de Caixinha e um dos melhores guarda-redes da liga, realizando, aqui e ali, estiradas impossíveis.

A titularidade do jovem Mika poderia acelerar ainda mais as tentativas de golo da parte verde e branca mas, pelo contrário, poucos foram os leões que subiram ao relvado de olhos postos nas redes adversárias. Que estavam bem protegidas, como se acabou por perceber.

Os primeiros quinze minutos decorreram lentamente, sem intensidade, com um futebol pouco trabalhado e ainda menos direccionado para o golo. André Santos, o jovem médio que o Sporting foi buscar a Leiria, acabou por se cansar da passividade e foi lá à frente dar o tiro de partida: mostrava o relógio 18 minutos quando, finalmente, os jogadores de Couceiro decidiram acelerar e fazer pela vida.

Na jogada seguinte Yannick Djaló esteve perto de causar perigo. O extremo luso fugiu pela esquerda em velocidade, ultrapassou os defesas que o marcavam e pôs-se a jeito para o remate. No entanto, terminou o lance com um autêntico passe ao guarda-redes da União.

Os minutos foram passando e Mika foi assumindo protagonismo na partida. Quando o Sporting se mostrou mais capaz, mais determinado, valeu a Pedro Caixinha o seu confiante guardião. Aos 23 minutos defendeu em grande um excelente cabeceamento de Postiga, aos 26 parou a tentativa de Matías, aos 27 impediu com brilho um golo de canto directo, aos 33 amarrou com segurança o disparo de Diogo Salomão.

Passados estes acontecimentos, o Sporting voltou a cair de rendimento e o embate voltou a ser cronometrado em ritmo de jogo-treino. O intervalo chegou, sem grande surpresa, com o nulo no placar. A ida aos balneários pouco alterou na estrutura e vontade leoninas mas mexeu nitidamente com o posicionamento da União. Leandrinho e Iturra deram lugar a Pateiro e ao irreverente Ruben Brígido, que mais tarde viriam a comandar as iniciativas ofensivas dos visitantes.

Mas, dos 45 até aos 60 minutos, nada mais houve do que um jogo morno, calmo, conformista. Só aos 54 minutos o público de Alvalade se empolgou ligeiramente, fruto de uma cabeçada de Polga que Hugo Gomes limpou em cima da linha de baliza. E depois voltou a levantar-se das cadeiras numa jogada combinada de Postiga e Salomão, que o jovem direccionou para novo cabeceamento de Matías. Que Mika defendeu tranquilamente.

A fase seguinte deu União no controlo, embora na base do meio-campo, sem que Rui Patrício fosse chamado a intervir. Numa primeira instância.

Até que houve verdadeira emoção em Alvalde. Jaime Valdés, a um quarto de hora do fim, construiu sozinho uma jogada de golo: à entrada da área, depois de afastar dois oponentes, puxou a culatra atrás para uma bomba que obrigou Mika à estirada da noite. No seguimento, foi outra vez o chileno a causar mossa à União: o 15 furou, atrasou para a marca de grande penalidade e serviu Postiga para o golo. O avançado atirou confiante mas Zé António, muito experiente, utilizou o último segundo para se fazer à bola e desviar para canto. Logo depois, outra vez Postiga, outra vez sem sorte: Vuk cruza e o 23 envia o esférico para fora.

A União quis então forçar o jogo: Marcos Paulo, Cacá, Diogo Amado e Pateiro, por esta ordem, cresceram e aproximaram-se do golo. Com destaque especial para o lance de Cacá, onde Rui Patrício foi (outra vez) herói perante um isolado médio ofensivo e, com uma mancha irrepreensível, aos 84 minutos, impediu (outra) festa alheia em Alvalade.

ZeroZero

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