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 RikudouSennin

RikudouSennin
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A ex-presidente da Câmara de Felgueiras, Fátima Felgueiras, esta sexta-feira absolvida de um crime de peculato, disse à Lusa, à saída do tribunal, que o que se «alimentou» sobre si «ao longo de 10 anos foi uma farsa».

«Agora não sou apenas eu a dizê-lo, são os tribunais. Fez-se justiça, estou liberta destas acções onde nunca devia ter sido envolvida», afirmou a antiga autarca.

Fátima Felgueiras comentava o facto de o tribunal local a ter absolvido de um crime de peculato no âmbito da repetição do julgamento do chamado processo do «saco azul» ordenada pelo Tribunal da Relação de Guimarães (TRG).

Com esta decisão em primeira instância, a antiga autarca fica absolvida dos três crimes a que tinha sido condenada no primeiro julgamento, uma vez que os dois restantes foram declarados prescritos pelo TRG.

Fátima Felgueiras considerou «uma encenação» o processo «saco azul», reafirmando que «resultou de combates políticos pouco nobres».

«Não havia nenhum motivo para toda esta encenação e este processo, de quem não mediu meios para fazer com que a presidente da câmara caísse», afirmou à agência Lusa.

A ex-presidente manifestou satisfação pela absolvição e lembrou que viveu «momentos de muito sofrimento», por se sentir «injustiçada».

«Há agentes políticos que não medem meios para atingir fins e cujos interesses pessoais se sobrepõem a regras e comportamentos de nobreza que devem ser verificados por qualquer cidadão», acrescentou.

À Lusa afirmou que o seu envolvimento neste processo ocorreu porque «era uma presidente da câmara querida por toda a gente com uma obra que está à vista».

No processo do «saco azul», a ex-autarca tinha sido condenada, no dia 7 de Novembro de 2008, a três anos e três meses de prisão, com pena suspensa e perda de mandato, por um crime de peculato, um de peculato de uso e outro e abuso de poder.

Em relação ao crime de peculato, relacionado com ajudas de custo de uma viagem à Irlanda, o Tribunal da Relação de Guimarães, no âmbito do recurso apresentado pela defesa, considerou que tinha havido uma alteração substancial dos factos, anulando o acórdão de primeira instância e ordenando a repetição do julgamento no tribunal de Felgueiras.

«A Relação ordenou que se repetisse o julgamento para a Dra. Fátima Felgueiras declarar se pretendia ou não ser julgada nestas circunstâncias. Ela declarou hoje que não pretendia e o tribunal absolveu-a», explicou à Lusa Artur Marques, advogado da ex-presidente da Câmara.

O Ministério Público (MP) pode ainda recorrer deste acórdão para o Tribunal da Relação.

Os demais 13 arguidos do processo, nomeadamente o antigo presidente da câmara, Júlio Faria, que já tinham sido totalmente absorvidos em primeira instância, viram hoje confirmada essa situação no novo acórdão.

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