Postado Sáb 10 Set 2011 - 12:25
O candidato derrotado à liderança do PS Francisco Assis considerou que António José Seguro produziu «um excelente discurso» na abertura do XVIII Congresso do partido, afirmando rever-se nas palavras do novo secretário-geral socialista.
O ex-líder parlamentar socialista - que falava à saída do Congresso, a decorrer em Braga -, a «linha de orientação» definida por Seguro na abertura do conclave «é susceptível de gerar o apoio de todo o PS».
«O secretário-geral do PS fez do meu ponto de vista um excelente discurso, enunciou com clareza as grandes linhas de orientação do PS que vão marcar nos próximos anos e eu reconheço-me nestas linhas de orientação (...) acho que esta linha de orientação é susceptível de gerar o apoio de todo o PS», declarou, citado pela Lusa.
Para Assis, as palavras do seu opositor na corrida à liderança permitiram uma «demarcação doutrinária muito clara» para «afirmar claramente a linha de orientação do PS como um grande partido de esquerda democrática que não ignora as circunstâncias actuais (...) mas que chama a atenção para que não se pode aproveitar essa crise para pôr em causa aspectos essenciais do nosso estado social».
«Creio que há aqui uma linha de demarcação muito evidente entre o PS e o Governo que tem de ser feita e que se vai agora materializar certamente com a apresentação de propostas concretas na AR», observou.
Questionado sobre a sinceridade do abraço que trocou publicamente com Seguro na abertura dos trabalhos, o ex-líder da bancada parlamentar do PS declarou: «O abraço é sentido. Evidentemente que tem uma componente política e não pode deixar de ser visto dessa forma. Mas eu e o António José Seguro somos amigos há 30 anos. Tivemos esta disputa política, esta divergência, mas a verdade é que somos amigos e portanto este abraço tinha uma componente afectiva indiscutível».
Já António Costa, número dois da lista de Assis à Comissão Nacional, apelidou de «mobilizador», como «era esperado», o discurso de António José Seguro.
«Mobilizador. O que era esperado que fosse», afirmou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
O «número dois» da lista de Assis acrescentou que «esta é a linha [de discurso] certamente para mobilizar o PS neste momento e para o PS cumprir aquele mandato que os portugueses lhe confiaram que é ser oposição séria, responsável, como deve ser».
«Acho que é fundamental que na oposição sejamos iguais ao que somos quando não somos oposição. O PS é um partido que está na oposição, não é um partido de oposição», frisou.
Sobre as críticas do secretário-geral do partido às medidas anunciadas pelo Governo, e que não estavam definidas no memorando da troika, salientou ser «uma coisa que tem de ficar clara» e sobre a qual o Governo «deve meditar».
O ex-líder parlamentar socialista - que falava à saída do Congresso, a decorrer em Braga -, a «linha de orientação» definida por Seguro na abertura do conclave «é susceptível de gerar o apoio de todo o PS».
«O secretário-geral do PS fez do meu ponto de vista um excelente discurso, enunciou com clareza as grandes linhas de orientação do PS que vão marcar nos próximos anos e eu reconheço-me nestas linhas de orientação (...) acho que esta linha de orientação é susceptível de gerar o apoio de todo o PS», declarou, citado pela Lusa.
Para Assis, as palavras do seu opositor na corrida à liderança permitiram uma «demarcação doutrinária muito clara» para «afirmar claramente a linha de orientação do PS como um grande partido de esquerda democrática que não ignora as circunstâncias actuais (...) mas que chama a atenção para que não se pode aproveitar essa crise para pôr em causa aspectos essenciais do nosso estado social».
«Creio que há aqui uma linha de demarcação muito evidente entre o PS e o Governo que tem de ser feita e que se vai agora materializar certamente com a apresentação de propostas concretas na AR», observou.
Questionado sobre a sinceridade do abraço que trocou publicamente com Seguro na abertura dos trabalhos, o ex-líder da bancada parlamentar do PS declarou: «O abraço é sentido. Evidentemente que tem uma componente política e não pode deixar de ser visto dessa forma. Mas eu e o António José Seguro somos amigos há 30 anos. Tivemos esta disputa política, esta divergência, mas a verdade é que somos amigos e portanto este abraço tinha uma componente afectiva indiscutível».
Já António Costa, número dois da lista de Assis à Comissão Nacional, apelidou de «mobilizador», como «era esperado», o discurso de António José Seguro.
«Mobilizador. O que era esperado que fosse», afirmou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
O «número dois» da lista de Assis acrescentou que «esta é a linha [de discurso] certamente para mobilizar o PS neste momento e para o PS cumprir aquele mandato que os portugueses lhe confiaram que é ser oposição séria, responsável, como deve ser».
«Acho que é fundamental que na oposição sejamos iguais ao que somos quando não somos oposição. O PS é um partido que está na oposição, não é um partido de oposição», frisou.
Sobre as críticas do secretário-geral do partido às medidas anunciadas pelo Governo, e que não estavam definidas no memorando da troika, salientou ser «uma coisa que tem de ficar clara» e sobre a qual o Governo «deve meditar».