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 Bruno

Bruno
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O Vitória de Guimarães celebra esta quinta-feira 89 anos de história. Recorde aqui a história do clube que nasceu do sonho de um profundo apaixonado pelo beautiful game e que criou um emblema que foi ao longo de décadas a principal potência do futebol minhoto.
O Vitória Sport Club nasceu do sonho que um profundo apaixonado pelo beautiful game partilhou com dezenas de jovens vimaranenses. Ao longo de uma longa história o Vitória emergiu como potência número um do futebol minhoto. Apoiado por uma das mais apaixonadas e apaixonantes massas associativas do nosso futebol, o Vitória sabe que será sempre entusiasticamente suportado. A história fala por si: jogue no D. Afonso Henriques, ou em qualquer outro campo do mundo, jogue no céu ou no inferno, o Vitória terá sempre o apoio incondicional dos vitorianos.

A fundação

O Vitória Sport Clube começou na zona do Toural em 1922 por influência de António Macedo, dono da «Chapelaria Macedo», que era um apaixonado e profundo conhecedor de futebol, uma modalidade que ainda dava os primeiros passos no «berço da nação».

Aos Domingos, depois da missa, reuniam-se na «Chapelaria Macedo» um conjunto de homens e rapazes que escutavam maravilhados as prédicas do anfitrião que, não raramente, terminavam com belíssimas patuscadas com suculentos rojões bem acompanhados com fresquíssimo vinho verde.

A um cada vez maior número de participantes estimulou a ideia de se organizarem pequenos jogos e treinos o que tornou a necessidade de fundar um clube algo de premente para o grupo que se reunia regularmente com tanto entusiasmo.

António Macedo foi escolhido para presidente do clube, cargo que acumulava com o de treinador e também algumas vezes com o de jogador e, inclusive, árbitro.

Com Macedo faziam parte deste núcleo fundador os irmãos Pires, o Sargento Afonso Dória, Domingos Nobre, Domingos de Magalhães, Mariano Felgueiras (filho), Zeca Neves, Avelino Dantas, José Jorge, Arlindo Ribeiro e Rodrigo Graça.

Tal como outros clubes nesses tempos o Vitória começou com a casa às costas, actuando em diversos pelados e ervados da cidade. Começou pelo Campo José Minotes, mas a 7 de Junho de 1925 mudou-se para o Campo da Perdiz no lugar da Atouguia. Em 1932 passou para o Campo de Benlhevai onde actuou até 1945 quando nova mudança levou o clube a atravessar a ponte de Santa Luzia e a jogar na Amorosa.

Seria apenas em 1965 que foi inaugurado o Estádio Municipal, mais tarde conhecido por Afonso Henriques.

O Vitória fundou a a AF Braga juntamente com o Sporting de Braga em 1922. Durante as duas primeiras décadas o clube foi crescendo comedidamente, tornando-se, no fim dos anos 30, numa das melhores equipas do distrito.

A ascensão

Em 1935 disputa pela primeira vez o campeonato da II Liga. Sete anos depois estreia-se na I Divisão onde se manteve catorze épocas seguidas. Nos campeonatos iniciais o melhor que os vitorianos conseguiram foi um sexto lugar em 1949, mas na Taça de Portugal, logo em 1941, chegaram à sua primeira final que perderam com o Belenenses no Estádio do Lumiar, em Lisboa.

Após um 14.º lugar em 1954/55 e respectiva despromoção, os vimaranenses disputaram o campeonato da II Divisão durante três épocas. De regresso ao escalão maior o Vitória conseguiu logo um quinto lugar. Nas épocas seguintes consegue ficar sempre nos dez primeiros lugares, conseguindo, inclusivamente, ficar em quarto em três épocas distintas: 1960/61, 1963/64 e 1965/66.

Na Taça em 1962 chega à meia-final e no ano seguinte volta à final, onde, no Jamor, para tristeza dos seus adeptos, perde com o Sporting por 0x4.

Em 1968/69 os vimaranenses voltam a subir um degrau na sua história conquistando um brilhante terceiro lugar. Em 1970 e 1971 os vimaranenses participaram nas competições europeias conseguindo sempre atingir a segunda ronda.

1975/76 marca a chegada do Vitória à terceira final da sua história, tendo o Boavista como adversário num jogo disputado no Estádio de Alvalade. Novamente a sorte foi madrasta para a equipa vitoriana e o Guimarães perdeu com os axadrezados por 1x2.

Os anos 80 com Pimenta Machado ao leme, são a era dourada do futebol vitoriano. No campeonato o melhor resultado foi um terceiro lugar atingido por uma bela equipa comandada por Paulo Autuori onde pontificava Paulinho Cascavel que fez a delícia dos adeptos vimaranenses em 1986/87.

Acrescem-se mais três quartos lugares no campeonato e nova final da Taça - mais uma derrota, desta vez por 0x1, com o FC Porto - como resultados de destaque.

Na época seguinte e como o FC Porto além da Taça tinha conquistado o Campeonato, o Vitória pôde disputar a Supertaça com os azuis-e-brancos. Uma vitória por 2x0 em Guimarães e um empate a zero nas Antas valeram o primeiro título nacional para as cores vimaranenses.

Europa

Na Europa, os anos 80 foram de presenças constantes, destacando-se a campanha de 1987 em que o Vitória atingiu os quartos-de-final da Taça UEFA após eliminar o Atlético de Madrid, Sparta Praha e Groningen. O sonho acabaria às mãos dos alemães do Mönchengladbach.

Dois quartos lugares (1990, 1995) e um terceiro lugar em 1998 marcam a década seguinte onde o Guimarães cimentou a sua posição como clube com presenças regulares na Europa.

O novo século trouxe um Guimarães menos pujante, perdendo o «comboio» europeu durante oito épocas seguidas e culminando esse processo com uma surpreendente despromoção em 2006/07, pondo fim a uma permanência entre os grandes que se estendia desde 1958, o que tornava o Vitória no clube com mais presenças no primeiro escalão a seguir aos três grandes.

Após um ano no inferno o Vitória voltou ao seu devido lugar e surpreendeu tudo e todos ao ultrapassar o Benfica na corrida pelo terceiro lugar e conseguiu uma histórica e inédita qualificação para a Liga dos Campeões.

Contudo, uma exibição menos conseguida no Afonso Henriques e uma arbitragem infeliz em Basileia, ditaram o afastamento vitoriano e a permanência em prova dos suíços do Basel.

Em 2010/11 os vitorianos chegaram uma vez mais ao grande jogo do Jamor. Contudo, mais uma vez, a maldição da Taça falou mais alto e o Vitória saiu vergado a uma das derrotas mais pesadas de sempre numa final da Taça: 2x6 contra o FC Porto.

Após décadas de história gloriosa o Vitória volta a lutar pelos lugares cimeiros, apoiado pela sua massa associativa, uma das mais leais e dedicadas do país, que faz com que o Vitória Sport Clube seja a seguir aos três grandes o clube que arrasta mais adeptos aos estádios de Portugal.


zerozero

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