Rui Vitória continua o processo de assimilação da realidade do Vitória de Guimarães e numa entrevista ao site do clube confessa que sentar-se no banco do clube da cidade berço é o maior desafio da sua carreira.

«Não há que esconder que chegar a treinador do Vitória é o maior desafio da minha vida desportiva. Sinto um conforto grande ao enfrentar este desafio. Já corri vários riscos, ultrapassei-os com maior ou menor dificuldade e agora há que seguir em frente sem receio nenhum.»

Deixar Paços de Ferreira não foi fácil, é o próprio que o assume, mas o desafio de treinar uma equipa de outra dimensão social como é o Vitória de Guimarães acabou por aliciar Rui Vitória a mudar-se para o D. Afonso Henriques.

«Sou uma pessoa que dá muita importância aos afectos. Custou-me deixar o Paços por ter criado uma excelente relação com todas as pessoas e é lógico que senti necessidade de pensar bem nesta decisão. Mas claro que quando nos deparamos com dimensões muito superiores, como é o caso, naturalmente que não havia como recusar. Eu gosto de desafios difíceis, considero-os os mais aliciantes. E por isso aqui estou.»

No primeiro dia de trabalho no novo clube, o técnico vivei logo uma situação complicada, quando os adeptos minhotos invadiram o campo de treinos para pedir explicações aos jogadores. Nada que tenha assustado Rui Vitória. «Pelo contrário, senti que estava a chegar mesmo a um grande clube de futebol. Aproveitamos esse momento para capitalizar alguma coisa para o nosso grupo.»


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