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 Mikáá

Mikáá
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A população da freguesia de Germil, Ponte da Barca, combate há dois dias um grande incêndio que lavra no Parque Nacional da Peneda-Gerês sem qualquer apoio dos bombeiros ou da Protecção Civil, disse à Lusa o presidente da junta de freguesia.

Ao início da noite Seia era o concelho mais atingido pelos fogos, esta quinta-feira. No entanto, as chamas ameaçam vários concelhos, nomeadamente, o de Viseu, onde a estrada entre Gouveia e Mangualdefoi cortada devido às chamas.

No Gerês, João Pereira descreveu à agência Lusa que as chamas, que chegaram a atingir 1,5 quilómetros de frente e a estenderem-se por três quilómetros, foram enfrentadas, de dia e de noite, nas últimas 48 horas, com vassouras, pás, enxadas, mangueiras, baldes de água e outros utensílios agrícolas.

«Não tivemos nem um bombeiro ao nosso lado», frisou o autarca de Germil, sublinhando que, apesar dos pedidos insistentes feitos ao comando da Protecção Civil, apenas houve cinco descargas de água de um helicóptero, mas deitadas num local «longe das chamas que ameaçam a povoação».

João Pereira diz que a ausência de bombeiros ou de outros meios humanos e materiais «é inadmissível» e acusa as autoridades do Parque Nacional da Peneda-Gerês de «terem muitas teorias sobre a preservação do ambiente, prejudicando as populações, mas deixando arder tudo o que há no seu interior».

O autarca sublinha que as populações - espalhadas por uma zona de quase dois quilómetros - têm procurado salvar não só as casas da aldeia, mas também uma mata de carvalhos e castanheiros ali existente. «Se aquilo começa a arder, então é que ninguém para o fogo», assinalou.

Durante o dia a Aldeia de Vilar de Suente teve mesmo necessidade de ser evacuada devido à ameaça das chamas.

Entretanto, o presidente da Câmara da Ponte da Barca do PS veio desmentir a situação de perigo descrita pelo autarca do PSD. Em declarações à Lusa, defendeu que o incêndio que lavra junto à aldeia de Germil «está controlado», não havendo pessoas ou casas em perigo.

A posição de João Pereira é também contestada pelo vice-presidente da Câmara da Barca, José Pontes. «O presidente de Germil só hoje descobriu que há um grande incêndio no concelho, quando ele já saltou de Terras de Bouro, no distrito de Braga, há cinco dias», acusou.

«Andámos todos num sufoco a ajudar bombeiros e protecção civil, a pedir apoio aos munícipes e a requisitar tanques e tractores e aparece aí um senhor a querer ficar com todos os louros como se fosse um herói nacional», criticou.

Para José Pontes, «a tragédia dos incêndios não pode ser desculpa para guerras político-partidárias fora de tempo».

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