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 Mikáá

Mikáá
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A Polícia Judiciária já pediu informações sobre o caso da portuguesa morta no Brasil e admite abrir um inquérito caso apareçam «indícios suficientes» do envolvimento do advogado Duarte Lima.

«Foram solicitadas ao oficial de ligação brasileiro, em Portugal, informações sobre a investigação ao homicídio ocorrido em Dezembro no Brasil», disse ao «Diário de Notícias» fonte da PJ.

As informações foram pedidas depois da imprensa brasileira e nacional darem conta que o ex-advogado de Rosalina Ribeiro era considerado suspeito pelas autoridades do Brasil.

No inquérito da polícia brasileira constam 14 perguntas colocadas a Duarte Lima, não tendo os investigadores encontrado «nenhum detalhe que corrobore a versão» do ex-líder parlamentar do PSD.

«Disse, por fax, que o assunto a ser tratado era sobre processos relativos à partilha de bens. Ora, se a senhora Rosalina iria ter com alguém em Maricá, informando ao senhor que tal encontro seria também para tratar de assuntos de partilhas, o senhor não procurou inteirar-se sobre tal pessoa?», pode ler-se nas perguntas divulgadas pelo «Correio da Manhã».

É nesta questão que as autoridades «estancaram». Não entendem a razão do advogado ter deixado a sua cliente com «uma mulher loira», num sítio ermo, quando o assunto a tratar estaria relacionado com a herança de Lúcio Tomé Feteira.

A polícia brasileira também pediu a Duarte Lima para levantar o sigilo profissional que poderia limitar as suas respostas. Segundo o «Jornal de Notícias», o sigilo já foi levantado pela Ordem dos Advogados em Março, pelo que não poderá ser usado como justificação para não falar.

Rosalina foi «resolver uns problemas»

A amiga portuguesa e confidente de Rosalina da Silva Cardoso Ribeiro no Brasil disse à Lusa que teve um mau pressentimento e um grande pesadelo na noite do desaparecimento da companheira e ex-secretária do milionário Lúcio Tomé Feteira.

«Quando eram 22h30, estava a dormir e acordei gritando. Eu a vi gritando e pedindo socorro. Alguma coisa aconteceu», afirmou Maria Alcina, que mantinha grandes laços de amizade há mais de 30 anos com «Dona Lina», como carinhosamente chamava a amiga.

Mulher de poucas amizades, Rosalina era «uma pessoa muito só, simples, não era de se exibir», descreveu a amiga.

«Telefonava-me três vezes por semana, às vezes muito triste, porque estava sozinha e estavam criando-lhe muitos problemas por causa da herança. Ela só falava que estava a ter problemas pelo que estava nos tribunais. Eu procurava dizer palavras de carinho e de apoio», lembrou.

«Tínhamos por hábito falar três ou quatro vezes por dia», segundo Alcina, que teve uma conversa com Rosalina no próprio dia 7, data do seu desaparecimento.

«Ela me telefonou na segunda-feira de manhã e disse: Olha Maria Alcina, vou sair para resolver uns problemas. Fiquei de ligar para ela às 13h00. Liguei, mas já não consegui falar com ela. Fui ligando o dia todo e nada. Durante a noite nada. A Dona Lina não ficava sem falar connosco», detalhou.

Foi um pressentimento, relata Alcina. «Eu não estava tranquila, o medo que Dona Lina tinha era da violência brasileira. E, no entanto, não foi essa violência que a matou. Eu não sei quem foi», admitiu.

Alcina acompanhou de perto o sofrimento da amiga na disputa judicial em torno da herança de mais de 35 milhões de euros do empresário português Lúcio Tomé Feteira.

«Ela queixava-se. Dizia que não queria um tostão para ela, o que ela queria e o que o senhor Feteira deixou e queria que fosse assim, era uma fundação em Portugal e outra no Brasil para ajudar às pessoas idosas e necessitadas», ressaltou Alcina.

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