É hoje. Pelas 19.45 horas, Itália e Espanha entram em campo, em Kiev, para decidir quem é a rainha da Europa. Joga-se a final do Europeu de 2012, a batalha final depois da longa caminhada para aqui chegar, mas muito mais que isso. Decidir-se-á o melhor marcador, o melhor jogador e, por razões diferentes, um lugar na história para cada uma das seleções em jogo.

Além da vitória neste torneio, que permitirá levantar o tão desejado caneco, joga-se também por um lugar na história. Se a Espanha vencer será a primeira seleção de sempre a conquistar um Europeu, um Mundial e outro Europeu, de seguida. Vários jogadores estiveram nas diferentes conquistas, pelo que garantem também um lugar nas páginas douradas do futebol. Seria o terceiro título Europeu, depois de 2008 e 1964, para a Roja.

Já a Itália procura o seu segundo Campeonato da Europa, depois do triunfo de 1968, com vários atletas a poderem também entrar no Hall da Fama do Cálcio. Até hoje só Dino Zoff conseguiu vencer dois títulos com a Azzurra (o tal Euro de 1968 e o Mundial de 1982), mas tendo em conta que vários dos eleitos de Prandelli estiveram na vitória italiana de 2006 (venceram a França na final do Campeonato do Mundo, nos penaltys) podem entrar na mesma galeria. Uma vitória garante a Buffon, De Rossi, Pirlo e Barzagli um lugar na história, entre os italianos mais titulados de sempre.

Além de tudo isto, em Kiev joga-se também pelo título de melhor marcador, com Mario Balotelli no centro das atenções. O avançado do City leva três golos na prova, mas com Gomez, Cristiano Ronaldo e Dzagoev (têm os mesmo golos) já de fora, um tento bastará para sagrar Balotelli como o rei dos goleadores neste Euro.

E por último, joga-se o troféu de jogador deste Europeu. Em Espanha garante-se que Iniesta parte à frente, mas descontando o patriotismo temos de considerar o próprio Balotelli ou até jogadores como Pirlo, que têm feito um campeonato de grande nível. E mesmo entre os eliminados há muita gente à espreita. Tudo isto, e muito mais, logo à noite, em Kiev.