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 Twxin

Twxin
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O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse esta quarta-feira, em Bruxelas, que a questão da expulsão de ciganos de França deve ser tratada «com muito cuidado», evitando a via populista, e defendeu a posição do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, informa a Lusa.

«Eu creio que este problema, que surgiu em França, deve ser visto com muito cuidado no espaço europeu, porque é uma questão que se presta às reacções mais populistas e mais primárias, que devem ser evitadas», disse.

Afirmando-se convicto de que «não se trata de um problema de racismo» e esperando «que ele nunca seja encarado como tal», o líder dos sociais-democratas apelou a que não haja «nenhuma precipitação, mesmo na linguagem, transformando um problema, que é um problema real em França, num problema étnico ou num problema de xenofobia ou de racismo».

Passos Coelho falava à saída de uma reunião do Partido Popular Europeu (PPE), preparatória da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE), que se celebra na quinta-feira, em Bruxelas, e que deverá ser marcada pela questão dos ciganos, com a França a querer responder às duras críticas tecidas na segunda-feira pela comissária europeia para a Justiça e Direitos Fundamentais, Viviane Reding.

Para Passos Coelho, «a Comissão actuou dentro daquilo que é a sua competência», pois «a Comissão não pode deixar de actuar quando pode estar em causa a livre circulação dentro da UE» e «aqueles cidadãos são cidadãos europeus que têm, portanto, direito a circular livremente dentro do espaço europeu», pelo que «é natural que a Comissão tenha pedido indicações mais precisas ao governo francês sobre o que se está a passar».

Questionado sobre se Durão Barroso terá saído fragilizado do conflito entre Bruxelas e Paris - as palavras da comissária Reding, por ocasião do anúncio de um procedimento de infracção contra a França, foram muito mal acolhidas no Eliseu -, o líder do PSD disse acreditar que não, elogiando mesmo o papel apaziguador do presidente da Comissão Europeia.

«Julgo até que a posição que o presidente da Comissão tomou mais recentemente, já depois de a senhora comissária se ter pronunciado, é uma posição de precaução, que põe alguma água na fervura e que traz novamente este assunto para onde ele deve ser tratado, quer dizer, sem ser aos gritos na praça pública», declarou.

Considerando que a Comissão pode ter um papel de mediação «útil», Pedro Passos Coelho defendeu, todavia, que o problema dos ciganos, «que não está localizado apenas em França», deve ser tratado de preferência «em íntima cooperação com o governo romeno».

«E enquanto puderem existirem avanços e bons resultados bilaterais entre os países onde estes problemas ocorrem e a Roménia, eu julgo que nós estaremos mais próximos de uma solução satisfatória, do que trazendo o assunto para uma escala mais europeia e obtendo uma radicalização que não ajuda à resolução deste problema», disse.

Fonte:tvi

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