O ano de 2010, juntamente com o de 1998, são os mais quentes de sempre, avança o jornal brasileiro «Estadão» com base em dados do Centro Nacional de Dados Climáticos dos EUA.

O gelo do Árctico alcançou o seu terceiro menor nível, levando milhares de morsas a arrastarem-se para fora das águas agora sem gelo, disseram cientistas norte-americanos esta quarta-feira.

A comparação entre 2010 e 1998 refere-se aos oito primeiros meses do ano, com uma temperatura média global (incluindo superfícies terrestres e marítimas) de 14,7 graus Celsius.

Várias partes do mundo, especialmente a Europa de leste, o leste do Canadá e o Extremo Oriente, tiveram mais calor que a média.

Por outro lado, a Austrália, a Rússia Central e o sul da América do Sul tiveram mais frio do que o habitual.

No Árctico, a cobertura de gelo sobre o mar atingiu a sua menor extensão do ano a 10 de Setembro, segundo o Centro Nacional para os Dados da Neve e do Gelo dos EUA.

Desde que a medição começou, em 1979, houve menos gelo apenas em 2008 e 2007. Em 2009, a camada de gelo recuperou e foi maior do que neste ano.

A diminuição do gelo levou milhares de morsas do Pacífico a apareceram em terra, em vez de ficarem sobre os blocos de gelo, segundo a entidade ambientalista WWF, citando observações do Departamento de Pesquisas Geológicas dos EUA.

No longo trajecto até a costa as morsas enfrentam riscos como a predação por ursos polares ou esmagamento por outros animais do bando.


Fonte:tvi24