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 Twxin

Twxin
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Ao entrar na sede da União dos Sindicatos de Lisboa havia cartazes no corredor, encostados a uma parede, de quatro cores diferentes e com várias mensagens. Uma sala cheia de folhetos espalhados numa mesa. Uma faixa de pano que vai abrir a manifestação destacava-se.

Olhando pela janela, viam-se candeeiros com faixas à volta, várias tiras de pano espalhadas pela cidade de Lisboa. Desde Julho que tudo está a ser preparado. Esta quarta-feira juntam-se os carros de som e está tudo pronto. Só faltam as pessoas.

Esperam-se milhares de pessoas nas ruas da capital: trabalhadores, reformados, jovens e desempregados. Do Marquês de Pombal, passando pelo Largo do Rato, Rua de São Bento e, por fim, Assembleia da República. São esperados 250 autocarros, mas muitos virão de comboio ou até de bicicleta. Tudo é bem-vindo, excepto os automóveis. Por volta das 14:30 o trânsito vai ser cortado e só volta a reabrir ao fim da tarde.

Célia Portela, responsável pelo departamento de comunicação da União dos Sindicatos de Lisboa, já nem se lembra da quantidade de manifestações que organizou. Relembra o passado. Há uns anos chegaria ao fim do dia e pintaria as faixas à mão, faria colagens, mas agora é tudo diferente. As tipografias tratam de tudo.

Há dois meses que a manifestação está a ser preparada, em centenas de locais de trabalho foram mobilizados trabalhadores. Célia Portela explica que o desejável seria o dobro dos folhetos e cartazes, mas a crise económica não o permite.

«Numa manifestação convém entrar pela positiva: Emprego, salários e serviços públicos é o slogan», conta ao tvi24.pt, acrescentando que o objectivo desta manifestação é combater o desemprego e as injustiças.

«Quem não luta perde sempre, quem luta pode ganhar. Sabemos que é uma batalha difícil, mas é importantíssimo lutar. Não podemos é ficar em casa de braços cruzados». Com o aumento da precariedade laboral, dos impostos, da retirada da comparticipação a 100 por cento dos medicamentos, alterações no critério de atribuição do subsídio de desemprego, abonos e rendimento de inserção, «todos devem querer aderir à manifestação», diz Célia Portela. No entanto, houve sectores que não aderiram.

«Se não houver actualizações salariais a economia não avança. O objectivo é que o Governo recue. Estas políticas que está a adoptar para reduzir o défice não resolvem os problemas do país».

A Manifestação começa às 15 horas e acaba por volta das 18. Também no Porto vai haver concentração de pessoas para lutar pelos seus direitos, na Praça dos Leões e na Praça da Batalha. Mas não é só em Portugal que vai haver greve, mais países vão fazer manifestações naquela que os sindicatos esperam ser uma grande jornada de luta.

Fonte:tvi24

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