Joanna Haigh, uma especialista na área de física atmosférica do Imperial College de Londres realizou um estudo com base em dados, entre 2004 e 2007, recolhidos pela NASA, que concluiu que nestes três anos, apesar de um decréscimo da actividade solar, o facto não correspondeu ao arrefecimento da Terra.

Ou seja, no corrente ciclo solar, apesar de ter sido registada uma menor actividade do Sol, esta levou a um aquecimento da superfície terrestre e a um aumento dos níveis de dióxido de carbono. Até agora, pensava-se que o efeito era inverso.

A responsável pelo estudo, divulgado esta semana na revista «Nature», considera que este não pode ser extrapolado para outros ciclos solares ¿ os ciclos solares têm uma duração de 11 anos -, diz apenas respeito ao actual. Outro tipo de conclusões implicam novos trabalhos de investigação.

As principais conclusões deste trabalho apenas dizem que a menor actividade solar, não significou um arrefecimento. E que apesar de ter sido detectado um menor número de radiações ultravioletas, a quantidade de «luz» visível e que chegou à Terra foi maior do que o esperado. Compensou a radiação «não visível», manteve a atmosfera «quente» e produziu dióxido de carbono.

Fonte:tvi24