Caro Visitante!

Registe-se no fórum ou faça login, para ter total acesso ao fórum.
forumjovem.com
Caro Visitante!

Registe-se no fórum ou faça login, para ter total acesso ao fórum.
forumjovem.com

Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo  Mensagem [Página 1 de 1]

#1
 Twxin

Twxin
Membro
Membro
A primeira entrevista depois da mudança de visual

Sandra Pereira não poderia ter começado o novo ano da melhor forma, uma vez que ganhou o passaporte para a London Music School, onde vai estudar música durante seis meses e fez história no programa “Ídolos”, pois foi a primeira mulher a vencer.

Aos 24 anos a nova promessa da música portuguesa é submetida a uma transformação de visual, enquanto fala da sua transformação pessoal.




A que níveis mudou a sua vida depois da vitória?

A minha vida mudou totalmente, mas principalmente a nível profissional. Antes eu tocava com bandas em bares e agora tenho oportunidades completamente diferentes, com propostas aliciantes devido à projecção que têm. A nível familiar também mudou muito no sentido em que já não vejo a minha família e os meus amigos com tanta frequência, o que aumenta as saudades. Mas no fundo continuo a mesma pessoa, com os mesmos ideais.


O seu visual também tem mudado bastante. Sente agora mais vontade de cuidar de si?

A imagem neste meio é fundamental e é óbvio que sempre tive noção disso e adaptei-me. Mas o mais importante é encontrar o meio-termo: eu tenho que ter uma boa imagem, mas esta também tem de ter a ver comigo. Esta nova imagem é apenas um “upgrade” da Sandra. A imagem é essencial principalmente porque as pessoas identificam-se connosco. Sempre fui descontraída e despreocupada e o programa despertou algo em mim que ainda não tinha descoberto.


Qual é a maior aprendizagem que leva do programa?

São as mais variadas aprendizagens: desde aprender a ter mais paciência, e a saber esperar, a pensar antes de agir e principalmente a aprender a lidar com o público. Em televisão tudo é diferente, tive de mudar a minha atitude no sentido em que é importante saber medir as palavras, pois sou muito espontânea e isso por vezes é mal interpretado. Aprendi imenso musicalmente com a banda e com o Paulo Ramos, que nos acompanhou sempre.


Não acha curioso ter ganho o título de ídolo pop de Portugal quando esse não é o estilo musical com que mais se identifica?

Eu acredito e já disse que Portugal é um país de Rock, e eu considero-me muito ‘roqueira’ e ‘funkeira’. Pop nunca foi o estilo em que me senti mais à vontade mas o formato do programa era esse e eu aprendi a adaptar-me, até porque as escolhas musicais muitas vezes foram contra os nossos gostos pessoais. Mas fiz questão de mostrar que consigo fazer um pouco de tudo: eu cantei desde Fado a Pink Floyd. Eu queria sair um pouco dos parâmetros da rádio e mostrar quais são verdadeiramente os meus gostos musicais.


A sua mãe tem mostrado algum receio que mude depois desta conquista. Acha que a fama lhe pode subir à cabeça?

É normal que o ego se eleve um pouco devido ao reconhecimento. Ser o ídolo de Portugal é muito importante, mas para mim mais do que isso o que verdadeiramente me importa é o prémio, pois com ele eu vou poder aprender muito e investir na minha carreira verdadeiramente. Eu sei que a minha mãe fica um pouco assustada porque eu vou para longe, afinal Londres não é bem aqui ao lado. Mas algo que eu aprendi com ela foi a ser simples e humilde e por mais que agora possa estar no topo e que todos me reconheçam na rua, eu tenho os pés bem assentes na terra. Só quero poder fazer mais e melhor.


Qual foi o momento mais difícil do programa?

As saudades, de tudo e todos, da vida que eu deixei de ter para estar ali. Era o meu sonho mas por vezes é difícil aguentar a pressão e eu deixei-me ir abaixo por alguns momentos, cheguei a pensar em desistir. Aos 24 anos esta foi a minha grande prova de maturidade. Também houve um momento específico na Gala dos três finalistas, em que eu estava muito nervosa porque era o último passo para a final. Acabei por ser mal interpretada pelo júri e vi a Carolina ir embora do programa, o que me custou imenso pois falávamos sempre em estarmos as duas juntas na final.


De todas as músicas cantadas, qual a mais marcante?

“Wicked game”, “Gente da minha terra” e “Shine on you crazy diamonds” porque resultaram muito bem e o impacto no público foi muito forte.


Como tem reagido ao apoio dos fãs?

Tenho pena de não ter tido tanto tempo para ver e responder a todas as mensagens, mas até agora têm sido todos muito queridos, deixam-me mensagens de apoio e pedem-me conselhos. É bom saber que simpatizam comigo pois um dia ambiciono cantar para um público grande.


De que forma a fama pode ajudar as pessoas que mais necessitam?

Nem que sejam as crianças no hospital que ligavam a televisão todos os domingos para me ouvir cantar. Eu fico contente por ter conseguido alguns sorrisos de crianças doentes. Agora quero procurar saber como ajudar mais.


Quem é o seu maior ídolo?

São sem dúvida os meus pais. Pela simplicidade, humildade e verdade com que me educaram. Revejo-me neles todos os dias. Eles ficam felizes com as minhas vitórias, mas estão sempre lá no momento certo para dar aquela palavra de conforto e atenção. São muito trabalhadores e sempre me ensinaram que para conseguirmos o que queremos temos que trabalhar para que isso aconteça, e assim o fiz. São sem dúvida os meus melhores amigos. A nível musical: Sting, Robert Plant, Miles Davis, Freddy Mercury, Nina Simone, Tina Turner, … são muitos, não consigo eleger apenas um.


Como vê a sua carreira? A solo ou numa banda?

Não sei muito bem, eu gostava de ter uma banda para poder fazer o que eu mais gosto, mas não sei se se proporcionará.


Gostava de fazer sucesso com a sua antiga banda?

Sim, sem dúvida. Somos já uma família e com eles faço aquilo que mais gosto.
Qual considera ser a mais valia do prémio? Acha que depois do curso fica por lá?
O curso oferecido tem a duração de seis meses e durante esse tempo eu quero tentar aproveitar ao máximo para sugar tudo e aprender mais e mais. O curso integral são dois anos, e se tivesse oportunidade gostaria de fazê-lo, pois é o grande sonho. Posso ficar por lá, mas o nível de vida em Londres é mais elevado, por isso apenas se justificaria no caso de um projecto musical bastante aliciante.


Vê-se a trabalhar sempre com música?

Sim, o meu principal objectivo é cantar, mas também quero tocar e produzir. O curso superior que escolhi, Publicidade e Relações Públicas, foi com o objectivo de caso não fosse bem sucedida como cantora, poder fazer produção de eventos musicais.


Sente que a Sua vitória é especial pelo facto de ser a primeira mulher a vencer o concurso?

Claro que sim, mas eu não acho que seja uma questão de sexo. Isto era um “talent show” e as pessoas viram em mim um talento diferente dos outros, mas também acredito que se sensibilizaram pelo facto de nunca ter ganho uma mulher. Talvez eu fosse a voz e a imagem da pessoa que eles queriam ver a representar o país lá fora.


Depois de Londres quais os projectos?

Tenho muitos projectos em mente, mas ainda estão todos no segredo dos deuses. Vamos ver se dá para concretizar…

Sandra Pereira - Depois de ser o ídolo de Portugal 7884857_nLZ9TSandra Pereira - Depois de ser o ídolo de Portugal 7884874_MRNFU

Fonte:sapo

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo  Mensagem [Página 1 de 1]


Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos