Postado Qua 2 Fev 2011 - 13:08
A técnica que corrige imperfeições, dá volume e ajuda a rejuvenescer a pele, sem recorrer ao bisturi
A bioplastia é uma das técnicas anti-aging mais em voga, dada a sua acção pouco invasiva e pós-operatório simples.
Consiste no preenchimento (por exemplo, de rugas), aumento (nomeadamente das maçãs do rosto, seios e nádegas) ou delinear de certas zonas (como os lábios), através da injecção de produtos mais ou menos definitivos.
Os temporários são semelhantes a substâncias que existem no organismo e os preferidos na medicina estética.
Podem ser sintéticos (elaborados em laboratório com recurso a técnicas de engenharia genética) ou biológicos (de origem animal), hoje pouco usados, pois podem envolver riscos relacionados com doenças transmissíveis.
O método
«O produto encontra-se em ampolas, sob a forma de um gel, para dar volume, e é injectado preenchendo uma zona específica. Uma das substâncias mais usadas é o ácido hialurónico, que o organismo vai perdendo ao longo dos anos», diz Victor Junqueira, médico especializado em medicina morfológica e anti-âge. O objectivo inicial deste tipo de produtos foi, aliás, repor os níveis desse ácido que se vão degradando com a passagem do tempo.
Contudo, hoje, existem variações desses produtos, podendo também variar em função da profundidade da zona a aplicar. «Densidades menores são aplicadas em zonas com menor profundidade, como as zonas peri-orbiculares (pés de galinha), e as maiores em locais com maior profundidade, como é o caso do seio nasogeniano (entre o nariz e a boca) ou das rugas mais profundas».
Temporário ou definitivo
Esta técnica pode assentar na aplicação de um produto definitivo (como o polimetilmetacrilato não autorizado em vários países, não havendo em Portugal legislação sobre o mesmo), semitemporário (é exemplo o hidroxilapatite de cálcio) ou temporário (como o ácido hialurónico).
Cada um tem indicações próprias, em especial os definitivos que, segundo Victor Junqueira, «deverão ser utilizados em circunstâncias muito particulares porque o envelhecimento do produto na pele pode vir a provocar reacções complicadas anos depois, desencadadas por outros tipos de tratamentos».
A tendência é recorrer à utilização de produtos temporários ou semi-temporários. Ao fim de algum tempo, estes vão ser naturalmente absorvidos pelo organismo.
Áreas em que a Bioplastia pode ser usada para conceder volume, definir contornos, corrigir defeitos ou contrariar os sinais da idade:
1. Peito
2. Nariz
3. Seios
4. Queixo
5. Lábios
6. Nádegas
7. Cantos da boca
8. Zona nasogeniana (entre a boca e o nariz)
9. Maxilares
10. Maçãs do rosto
11. Mãos
Duração do efeito
A durabilidade do resultado varia em função do organismo, do movimento da zona onde é colocado e da sua vascularização. «Assim, nas áreas que pouco se movimentam, como por exemplo os seios nasogenianos, os temporários duram cerca de dez a 12 meses. Os aplicados numa áreado corpo que se mexe mais, como os lábios, oito a nove meses, e os produtos semi-tenporários o dobro ou até o triplo do tempo», conta Victor Junqueira.
As vantagens
Para além de conceder volume, alguns produtos usados na bioplastia (como o ácido hialurónico), especialmente no rosto, «vão "chamar" para a zona tratada moléculas de água para hidratar as rugas, que são também fruto de uma enorme desidratação», refere o especialista.
Outra das vantagens relaciona-se com a opção de escolha entre um tratamento definitivo ou apenas de alguns meses. «Na primeira consulta, normalmente propõe-se a aplicação de um produto temporário e, depois, se a pessoa gostar do efeito, pode ser aplicado um tratamento semi-reservável ou então repetir a aplicação dos produtos temporários».
O facto de ser um método pouco invasivo, que não deixa cicatrizes, permite que a pessoa possa retomar, na maioria dos casos, rapidamente a sua rotina. «Pode eventualmente ficar ruborizada, durante algumas horas, ou ter uma pequena reacção inflamatória, mas não é necessária a inibição social», revela.
Contra-indicações
Apesar de se injectar um produto semelhante ao que existe no organismo, podem ocorrer pequenas alergias ou reacções imunitárias decorrentes da repetição.
De acordo com o especialista, «nunca foram descritas grandes reacções imunológicas. Se a pessoa sofrer de uma doença auto-imune, como diabetes, lúpus, artrite reumatóide, não é aconselhada a utilização da bioplastia».
O mesmo se poderá aplicar a quem sofre de doenças cutâneas.
Já os produtos definitivos podem envolver maior risco pois, se na altura da injecção o organismo pode reagir bem em termos imunitários, é possível ter uma reacção diferente mesmo 20 anos depois.
Cada sessão de aplicação dura 30 minutos, sendo que, de acordo com Victor Junqueira, «o tratamento implica a aplicação mínima de uma ampola que tem um preço médio de 500 euros».
Onde fazer?
Clínica New Body
Tel. 213 220 190
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Clínica Facc ia
Tel. 213 714 116/7
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A bioplastia é uma das técnicas anti-aging mais em voga, dada a sua acção pouco invasiva e pós-operatório simples.
Consiste no preenchimento (por exemplo, de rugas), aumento (nomeadamente das maçãs do rosto, seios e nádegas) ou delinear de certas zonas (como os lábios), através da injecção de produtos mais ou menos definitivos.
Os temporários são semelhantes a substâncias que existem no organismo e os preferidos na medicina estética.
Podem ser sintéticos (elaborados em laboratório com recurso a técnicas de engenharia genética) ou biológicos (de origem animal), hoje pouco usados, pois podem envolver riscos relacionados com doenças transmissíveis.
O método
«O produto encontra-se em ampolas, sob a forma de um gel, para dar volume, e é injectado preenchendo uma zona específica. Uma das substâncias mais usadas é o ácido hialurónico, que o organismo vai perdendo ao longo dos anos», diz Victor Junqueira, médico especializado em medicina morfológica e anti-âge. O objectivo inicial deste tipo de produtos foi, aliás, repor os níveis desse ácido que se vão degradando com a passagem do tempo.
Contudo, hoje, existem variações desses produtos, podendo também variar em função da profundidade da zona a aplicar. «Densidades menores são aplicadas em zonas com menor profundidade, como as zonas peri-orbiculares (pés de galinha), e as maiores em locais com maior profundidade, como é o caso do seio nasogeniano (entre o nariz e a boca) ou das rugas mais profundas».
Temporário ou definitivo
Esta técnica pode assentar na aplicação de um produto definitivo (como o polimetilmetacrilato não autorizado em vários países, não havendo em Portugal legislação sobre o mesmo), semitemporário (é exemplo o hidroxilapatite de cálcio) ou temporário (como o ácido hialurónico).
Cada um tem indicações próprias, em especial os definitivos que, segundo Victor Junqueira, «deverão ser utilizados em circunstâncias muito particulares porque o envelhecimento do produto na pele pode vir a provocar reacções complicadas anos depois, desencadadas por outros tipos de tratamentos».
A tendência é recorrer à utilização de produtos temporários ou semi-temporários. Ao fim de algum tempo, estes vão ser naturalmente absorvidos pelo organismo.
Áreas em que a Bioplastia pode ser usada para conceder volume, definir contornos, corrigir defeitos ou contrariar os sinais da idade:
1. Peito
2. Nariz
3. Seios
4. Queixo
5. Lábios
6. Nádegas
7. Cantos da boca
8. Zona nasogeniana (entre a boca e o nariz)
9. Maxilares
10. Maçãs do rosto
11. Mãos
Duração do efeito
A durabilidade do resultado varia em função do organismo, do movimento da zona onde é colocado e da sua vascularização. «Assim, nas áreas que pouco se movimentam, como por exemplo os seios nasogenianos, os temporários duram cerca de dez a 12 meses. Os aplicados numa áreado corpo que se mexe mais, como os lábios, oito a nove meses, e os produtos semi-tenporários o dobro ou até o triplo do tempo», conta Victor Junqueira.
As vantagens
Para além de conceder volume, alguns produtos usados na bioplastia (como o ácido hialurónico), especialmente no rosto, «vão "chamar" para a zona tratada moléculas de água para hidratar as rugas, que são também fruto de uma enorme desidratação», refere o especialista.
Outra das vantagens relaciona-se com a opção de escolha entre um tratamento definitivo ou apenas de alguns meses. «Na primeira consulta, normalmente propõe-se a aplicação de um produto temporário e, depois, se a pessoa gostar do efeito, pode ser aplicado um tratamento semi-reservável ou então repetir a aplicação dos produtos temporários».
O facto de ser um método pouco invasivo, que não deixa cicatrizes, permite que a pessoa possa retomar, na maioria dos casos, rapidamente a sua rotina. «Pode eventualmente ficar ruborizada, durante algumas horas, ou ter uma pequena reacção inflamatória, mas não é necessária a inibição social», revela.
Contra-indicações
Apesar de se injectar um produto semelhante ao que existe no organismo, podem ocorrer pequenas alergias ou reacções imunitárias decorrentes da repetição.
De acordo com o especialista, «nunca foram descritas grandes reacções imunológicas. Se a pessoa sofrer de uma doença auto-imune, como diabetes, lúpus, artrite reumatóide, não é aconselhada a utilização da bioplastia».
O mesmo se poderá aplicar a quem sofre de doenças cutâneas.
Já os produtos definitivos podem envolver maior risco pois, se na altura da injecção o organismo pode reagir bem em termos imunitários, é possível ter uma reacção diferente mesmo 20 anos depois.
Cada sessão de aplicação dura 30 minutos, sendo que, de acordo com Victor Junqueira, «o tratamento implica a aplicação mínima de uma ampola que tem um preço médio de 500 euros».
Onde fazer?
Clínica New Body
Tel. 213 220 190
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Tel. 213 714 116/7
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