Postado Seg 14 Fev 2011 - 18:18
O ministro dos Assuntos Externos indiano está debaixo do fogo da oposição do seu país por ter erradamente lido o discurso do seu homólogo português, Luís Amado, na passada sexta-feira, numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Durante cerca de três minutos, S. M. Krishna leu os papéis do ministro português sem dar pela troca, até ter sido alertado da situação incómoda por um diplomata. A situação foi tanto mais embaraçosa porque o governante português tinha acabado de discursar.
Na altura, os assessores do ministro indiano alegaram que foi Luís Amado quem deixou os papéis em cima da mesa do seu homólogo e que o governante indiano não se apercebeu da troca porque ambos os discursos versavam, no início, os mesmos temas: desenvolvimento e segurança das Nações Unidas.
S. M. Krishna defendeu-se da mesma forma: «Não houve nada de mal. Estavam muitos papéis em cima da mesa e por engano peguei no discurso errado».
Sukhbir Singh Badal, chefe dos deputados de Punjab não aceitou as explicações e lamentou, esta segunda-feira, que a gaffe tenha passado «a mensagem errada» de um país que pretende demonstrar seriedade no Conselho Permanente das Nações Unidas. «Como podemos esperar que este ministro dos Assuntos Externos defenda questões sensíveis como Caxemira e Jammu no Conselho de Segurança?»
Tvi24
Durante cerca de três minutos, S. M. Krishna leu os papéis do ministro português sem dar pela troca, até ter sido alertado da situação incómoda por um diplomata. A situação foi tanto mais embaraçosa porque o governante português tinha acabado de discursar.
Na altura, os assessores do ministro indiano alegaram que foi Luís Amado quem deixou os papéis em cima da mesa do seu homólogo e que o governante indiano não se apercebeu da troca porque ambos os discursos versavam, no início, os mesmos temas: desenvolvimento e segurança das Nações Unidas.
S. M. Krishna defendeu-se da mesma forma: «Não houve nada de mal. Estavam muitos papéis em cima da mesa e por engano peguei no discurso errado».
Sukhbir Singh Badal, chefe dos deputados de Punjab não aceitou as explicações e lamentou, esta segunda-feira, que a gaffe tenha passado «a mensagem errada» de um país que pretende demonstrar seriedade no Conselho Permanente das Nações Unidas. «Como podemos esperar que este ministro dos Assuntos Externos defenda questões sensíveis como Caxemira e Jammu no Conselho de Segurança?»
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