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 RikudouSennin

RikudouSennin
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O Benfica recebeu o Marítimo na Luz mas nem a jogar em casa se livrou de calafrios. Os madeirenses atacavam pouco mas de forma incisiva enquanto os comandados de Jorge Jesus foram aumentando a pressão ofensiva mas esbarraram quase sempre em Marcelo ou nos ferros. Djalma, futuro dragão, fez 0-1 aos 76 minutos mas Salvio, aos 81, facturou para as águias. Coentrão fez-se herói aos 95.

Quase 55 mil espectadores assistiram no Estádio da Luz a um animado jogo de futebol onde o Benfica comandou, controlou e foi o primeiro... a sofrer, antes de ganhar no último lance da partida.

Os encarnados já sabiam que o líder FC Porto havia ganho, por 3-0, em Olhão, por isso, já que apontam ao título, não podiam ceder terreno. Certamente não contavam era com a elevada confiança maritimista e com uma exibição gigantesca do guarda-redes Marcelo Boeck. No entanto, até acabou por ser Roberge o primeiro a brilhar contra as águias. O central tirou «o pão da boca» a Saviola logo aos 7 minutos quando o argentino, já na pequena área, tinha tudo para abrir o marcador.

No minuto seguinte, na sequência desse lance, foi a vez de Óscar Cardozo ficar muito próximo do golo. O cabeceamento do Tacuara, depois do canto, passou a rasar a trave.

Aos dez minutos houve Marítimo a mandar na Luz. O contra-ataque dos homens do arquipélago foi rapidíssimo e venenoso só que Baba, ao contrário do habitual, perdeu demasiado tempo a definir e acabou a rematar já sem força para as luvas de Roberto.

Aos 22 minutos, mais coisa menos coisa, começou o show pessoal de Marcelo. O guarda-redes brasileiro impediu um golo certo de Luisão – já festejado nas bancadas, inclusive -, com uma estirada simplesmente fantástica.

Seguiu-se nova iniciativa atacante da turma de Pedro Martins, mas a jogada saída do pontapé de canto terminou com o árbitro a assinalar fora-de-jogo ao atleta que se preparava para facturar.

Aos 32 minutos abriu o sector de reclamações da Segunda Circular, com Maxi Pereira a cruzar para o que os benfiquistas dizem ter sido o braço de Roberge. É verdade que a bola toca no defesa, mas o uruguaio estava bastante próximo quando centrou. Nas sobras, Salvio atirou por cima.

Pouco depois foi Gaitán a ensaiar uma grande jogada, ao fugir da esquerda para o centro, rasgando toda a defensiva maritimista. O remate do argentino é que teve pontaria a mais e tirou tinta ao poste direito da baliza de Marcelo.

O intervalo chegou com 0-0 no placar e com a ansiedade a crescer nas bancadas. O Benfica não se cansava de atacar, mas faltava eficácia no último segundo.

Aos 47 minutos, Aimar, de livre, já abria a boca para gritar golo quando Marcelo faz mais uma defesa impossível e impede os festejos. Na resposta, Sidnei esteve pertíssimo de bater Roberto, caso não estivesse em posição irregular.

Do outro lado, às três tabelas, Cardozo envia o esférico à barra. Depois, por volta dos 65 minutos, teleguia uma bomba com selo de golo mas o homem-correio era Marcelo, que não gostou da morada e desviou a entrega para fora das quatro linhas. E novamente Sidnei, na área encarnada, falhou o 0-1 por milímetros.

Entretanto houve Saviola às malhas laterais e o primeiro golo da noite. Do Marítimo. Marcava o relógio 76 minutos quando um pontapé de canto superiormente batido oferece a Djalma, reforço do FC Porto para a próxima época, o gosto da festa.

Contudo, as celebrações madeirenses não duraram muito porque um rasgão de Fábio Coentrão pela esquerda deu de bandeja o 1-1 a Salvio. O argentino, sozinho ao segundo poste, não perdoou.

Aos 90 minutos voltou a gritar-se golo na Luz. Mas não foi. Mérito de Marcelo, uma vez mais, porque Kardec cabeceou de forma perfeita, mas o guarda-redes foi gigante e desviou para o ferro. E depois houve golo, de Luisão, mas o central das águias carregou primeiro João Guilherme e viu o tento bem anulado.

Mesmo no final, no último lance do jogo, quando já ninguém em Lisboa tinha fôlego, Fábio Coentrão vestiu a pele de herói. O esquerdino, de pé direito, encheu-se de fé e bateu Marcelo pela segunda vez este domingo, dando os três pontos aos encarnados.

ZeroZero

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