Postado Seg 28 Fev 2011 - 8:54
O Sporting voltou a sentir inúmeras dificuldades para marcar e acabou por não o conseguir fazer na Madeira, mérito de Bracalli e dos ferros da sua baliza. Na outra área, um único lance certeiro de Mateus decidiu para que lado iriam os três pontos. O Nacional regressou assim aos triunfos (1-0) e agravou ainda mais o estado de ânimo de uma equipa órfã de sorte, confiança e treinador.
O Sporting iniciou a sua jornada na Choupana quase de olhos vendados. A realidade é que o nevoeiro não deixava que se visse grande coisa no relvado madeirense, o que não augurava nada de bom para quem tanto se tem debatido com «fantasmas».
Com Alberto Cabral no banco, uma vez mais, mas desta vez já sem o telefone com a alta voz de Paulo Sérgio ligada, os leões entraram na partida a tentar resolver cedo. Mas a falta de confiança era notória.
Aos 19 minutos, com tranquilidade e toda a confiança do mundo, apareceu o primeiro golo da noite. Sem grande surpresa, atendendo ao histórico recente do emblema leonino, o tento foi a favor do Nacional. Mateus, ainda numa altura em que não se via a mais de meia dúzia de metros, irrompeu no centro da passiva defesa verde e branca e empurrou a bola para o fundo das redes de Rui Patrício. Ficou a dúvida se o angolano não teria partido de fora-de-jogo mas pelas imagens televisivas, tão baças, é impossível ter a certeza.
O Sporting, a perder 1-0, tentou reagir com alma. Mas faltou-lhe calma. Postiga de cabeça, primeiro, Zapater de pé direito, depois - e este sem marcação -, tentaram a sua sorte mas não tiveram os deuses com eles. O mesmo intérprete deixou o centro do meio-campo para ir à ala cruzar tenso, mas Bracalli, atento, desviou para canto antes que alguém desviasse para as redes.
Sobre a meia-hora foi a vez de Matías Fernandez testar a atenção do guarda-redes nacionalista, mas Bracalli segurou o esférico. Num dos lances seguintes, Hélder Postiga trabalhou na área e fintou João Aurélio. O jovem do Nacional tentou cortar mas só acertou nas pernas do avançado leonino, o que deu a Postiga o direito de cobrar a respectiva grande penalidade. Decorriam 35 minutos quanto o 23 rematou com força e colocado, só que à sua frente estava um inspirado guardião que parou o tiro com categoria.
Do outro lado do campo, Diego Barcellos preparava-se para o 2-0 quando Rui Patrício saiu bem e amarrou a bola. Na tentativa seguinte, de Mateus, as bancadas da Choupana acabaram a aquecer os ouvidos do árbitro: o angolano estava praticamente isolado frente ao número 1 dos leões quando Torsiglieri o empurrou com o braço. Carlos Xistra nada assinalou, a não ser a expulsão de Jokanovic pelos protestos.
A saída para o intervalo também não foi propriamente pacífica, porque o central argentino decidiu pontapear a bola contra a bancada dos sócios madeirenses. Viu o amarelo, mas os ânimos dos adeptos ficaram em polvorosa.
No reatamento, próximo dos 50 minutos, Diego Barcellos teve nova ocasião para facturar. O brasileiro, já dentro da área do Sporting, atirou muito ao lado. Anselmo, entretanto entrado para o lugar do lesionado Edgar Costa, fez pouco pior e depois de grande iniciativa de Bruno Amaro nas costas de Evaldo enviou o esférico para a bancada.
Aos 62 minutos, com os leões a procurar o empate, o Nacional perdeu um jogador. João Aurélio cortou a bola com o braço e viu o segundo amarelo, oferencendo a Vukcevic um livre ao seu jeito. O montenegrino até tirou bem as medidas para a cobrança mas Bracalli conhece bem demais a sua baliza e voou para impedir o golo do Sporting.
Seguiram-se mais três sustos para Rui Patrício, aos 69, 70 e 75 minutos, sempre com Mateus a fugir de forma demasiado fácil aos centrais mas a não conseguir finalizar a gosto dos madeirenses.
Depois, deu Sporting. Maniche, em zona ofensiva, activou o modo «bomba» e proporcionou a Bracalli mais uma excelente estirada. Vuk, na recarga, com o guarda-redes pelo chão, subiu o esférico mas acertou em cheio no poste. E aos 84 minutos, dose dupla de oportunidades, junto a uma e outra baliza. Yannick Djaló montou sozinho uma grande jogada e serviu Postiga que acertou novamente no ferro e, na resposta directa, um rapidíssimo Mateus só não acabou com o jogo porque Rui Patrício se opôs de forma brilhante.
A partida quebrou de vez e até ao final dos noventa minutos, mais três de descontos, ninguém desistiu de mudar os números do marcador. Postiga, em cima do último apito, fez tudo o que era preciso para festejar mas Bracalli voltou a não deixar. O Nacional da Madeira regressa assim aos triunfos e o Sporting junta mais um aos seis jogos sem vitórias.
ZeroZero
O Sporting iniciou a sua jornada na Choupana quase de olhos vendados. A realidade é que o nevoeiro não deixava que se visse grande coisa no relvado madeirense, o que não augurava nada de bom para quem tanto se tem debatido com «fantasmas».
Com Alberto Cabral no banco, uma vez mais, mas desta vez já sem o telefone com a alta voz de Paulo Sérgio ligada, os leões entraram na partida a tentar resolver cedo. Mas a falta de confiança era notória.
Aos 19 minutos, com tranquilidade e toda a confiança do mundo, apareceu o primeiro golo da noite. Sem grande surpresa, atendendo ao histórico recente do emblema leonino, o tento foi a favor do Nacional. Mateus, ainda numa altura em que não se via a mais de meia dúzia de metros, irrompeu no centro da passiva defesa verde e branca e empurrou a bola para o fundo das redes de Rui Patrício. Ficou a dúvida se o angolano não teria partido de fora-de-jogo mas pelas imagens televisivas, tão baças, é impossível ter a certeza.
O Sporting, a perder 1-0, tentou reagir com alma. Mas faltou-lhe calma. Postiga de cabeça, primeiro, Zapater de pé direito, depois - e este sem marcação -, tentaram a sua sorte mas não tiveram os deuses com eles. O mesmo intérprete deixou o centro do meio-campo para ir à ala cruzar tenso, mas Bracalli, atento, desviou para canto antes que alguém desviasse para as redes.
Sobre a meia-hora foi a vez de Matías Fernandez testar a atenção do guarda-redes nacionalista, mas Bracalli segurou o esférico. Num dos lances seguintes, Hélder Postiga trabalhou na área e fintou João Aurélio. O jovem do Nacional tentou cortar mas só acertou nas pernas do avançado leonino, o que deu a Postiga o direito de cobrar a respectiva grande penalidade. Decorriam 35 minutos quanto o 23 rematou com força e colocado, só que à sua frente estava um inspirado guardião que parou o tiro com categoria.
Do outro lado do campo, Diego Barcellos preparava-se para o 2-0 quando Rui Patrício saiu bem e amarrou a bola. Na tentativa seguinte, de Mateus, as bancadas da Choupana acabaram a aquecer os ouvidos do árbitro: o angolano estava praticamente isolado frente ao número 1 dos leões quando Torsiglieri o empurrou com o braço. Carlos Xistra nada assinalou, a não ser a expulsão de Jokanovic pelos protestos.
A saída para o intervalo também não foi propriamente pacífica, porque o central argentino decidiu pontapear a bola contra a bancada dos sócios madeirenses. Viu o amarelo, mas os ânimos dos adeptos ficaram em polvorosa.
No reatamento, próximo dos 50 minutos, Diego Barcellos teve nova ocasião para facturar. O brasileiro, já dentro da área do Sporting, atirou muito ao lado. Anselmo, entretanto entrado para o lugar do lesionado Edgar Costa, fez pouco pior e depois de grande iniciativa de Bruno Amaro nas costas de Evaldo enviou o esférico para a bancada.
Aos 62 minutos, com os leões a procurar o empate, o Nacional perdeu um jogador. João Aurélio cortou a bola com o braço e viu o segundo amarelo, oferencendo a Vukcevic um livre ao seu jeito. O montenegrino até tirou bem as medidas para a cobrança mas Bracalli conhece bem demais a sua baliza e voou para impedir o golo do Sporting.
Seguiram-se mais três sustos para Rui Patrício, aos 69, 70 e 75 minutos, sempre com Mateus a fugir de forma demasiado fácil aos centrais mas a não conseguir finalizar a gosto dos madeirenses.
Depois, deu Sporting. Maniche, em zona ofensiva, activou o modo «bomba» e proporcionou a Bracalli mais uma excelente estirada. Vuk, na recarga, com o guarda-redes pelo chão, subiu o esférico mas acertou em cheio no poste. E aos 84 minutos, dose dupla de oportunidades, junto a uma e outra baliza. Yannick Djaló montou sozinho uma grande jogada e serviu Postiga que acertou novamente no ferro e, na resposta directa, um rapidíssimo Mateus só não acabou com o jogo porque Rui Patrício se opôs de forma brilhante.
A partida quebrou de vez e até ao final dos noventa minutos, mais três de descontos, ninguém desistiu de mudar os números do marcador. Postiga, em cima do último apito, fez tudo o que era preciso para festejar mas Bracalli voltou a não deixar. O Nacional da Madeira regressa assim aos triunfos e o Sporting junta mais um aos seis jogos sem vitórias.
ZeroZero