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 RikudouSennin

RikudouSennin
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O presidente da Câmara do Porto defendeu esta quinta-feira a necessidade de reformas profundas no actual regime político, considerando que a situação «é de tal forma grave» que uma mudança de Governo já não basta.

«Se houvesse eleições antecipadas, não haveria uma mudança de regime, mas uma mudança no Governo. Isto é de tal forma grave que uma simples troca de Governo é insuficiente», defendeu Rui Rio.

O autarca respondia aos jornalistas na apresentação dos «Grandes Debates do Regime«, que o município organiza a partir de dia 31.

A iniciativa pretende ser «uma reflexão sobre o estado do regime nos últimos 40 anos» e não sobre «o estado do país por causa da actuação do Governo», pelo que terá um impacto menor «se tudo se precipitar no curto prazo» e se realizarem eleições antecipadas.

«Se não se precipitarem, acredito que estes debates possam influenciar os diversos partidos para se entenderem quanto à necessidade de fazer reformas profundas», explicou.

Sem «reformas profundas, o regime irá à falência de uma forma que ninguém consegue adivinhar», avisou.

Para Rio, a queda do regime não acontecerá de forma «tradicional», mas «de forma pior, com um poder democrático fraco e outros poderes fortes que às vezes nem o rosto se lhes conhece e não se consegue sequer combater devidamente».

As injustiças sociais «são crescentes», o desemprego «tem crescido para taxas inimagináveis», o país está «profundamente endividado, mais do que os portugueses sonham» e o poder político «está desacreditado» ¿ eis alguns sinais de que o regime «está a falhar».

A justiça é a área com reforma mais urgente: «Temos um sistema de justiça que está pior do que no tempo da ditadura. Tirando os julgamentos eminentemente políticos, que agora não há, os cidadãos têm hoje uma resposta pior», criticou.

O «objectivo mais importante» é «credibilizar o poder político» e o «maior problema é o endividamento externo», acrescentou.

Tvi24

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