Postado Sex 4 Mar 2011 - 9:43
O Paços de Ferreira foi à Choupana bater o Nacional por 4-3 e está na final da Taça da Liga, onde vai disputar o troféu com o Benfica. Castores e alvi-negros proporcionaram um bom jogo de futebol e nunca deixaram de procurar o golo. Maykon, Pizzi (2) e Rondón facturaram para os pacenses, Diego Barcellos, Luís Alberto e Thiago Gentil assinaram os tentos madeirenses.
Depois da Taça de Portugal e Supertaça de 2008/2009, o Paços de Ferreira atinge este ano a terceira final da sua história estreando-se no jogo decisivo da Taça da Liga.
Os castores tinham uma tarefa difícil, pois jogavam na Choupana a presença no Estádio Cidade de Coimbra, mas bateram-se de forma superior e eliminaram o Nacional no seu próprio terreno com um emocionante 4-3 no marcador.
Orlando Sá foi o primeiro jogador a causar perigo junto às balizas na noite desta quinta-feira mas a atenção e a grande «mancha» de Cássio impediram que o internacional jovem português fosse o primeiro a festejar.
Aos 20 minutos de jogo, em contra-ataque, o irrequieto Pizzi deu o primeiro aviso a Bracalli: fintou um defesa e quase não passou pelo segundo, acabando a rematar contra esse mesmo central. Seis minutos volvidos, Pizzi flectiu para o centro e deixou a ala esquerda à mercê de Maykon. O lateral não se fez rogado e subiu até onde quis para rematar, o esférico tabelou em Felipe Lopes e traiu o guarda-redes do Nacional, acabando por se anichar nas redes. A claque nacionalista perdeu fôlego e a festa na Madeira começou a pintar-se de amarelo.
Contudo, as celebrações pacenses duraram pouco. Aos 35 minutos Diego Barcellos fugiu a médios e defesas canarinhos e aproveitou uma bola perdida à entrada da área para rematar sem hipóteses para Cássio, voltando a empatar a partida.
Três minutos volvidos, Pizzi tentou responder ao golo adversário à sua maneira, atirando ligeiramente por cima da barra. Mas, ainda antes do intervalo, a sorte do 31 do Paços haveria de sorrir: o parceiro Maykon cruzou da esquerda e o avançado emprestado pelo Sporting de Braga, nas costas da defesa nacionalista, bateu Bracalli para o 2-1.
Numa altura em que o árbitro ponderava quanto tempo de desconto dar, Luis Alberto recolocou o marcador em equilíbrio. O brasileiro saltou mais alto na área pacense após um livre proveniente dos pés de Skolnik e rubricou o 2-2. Bruno Amaro, mesmo em cima do apito intermédio, lançou uma bomba para grande estirada de Cássio.
No segundo tempo manteve-se a toada atacante de uma e outra equipa. O Paços de Ferreira colocou-se novamente em vantagem aos 51 minutos, por intermédio de Mário Rondón, na sequência de um grande remate de Baiano que Bracalli afastou como pôde.
Aos 57 foi a vez de Pizzi voltar a fazer das suas e bisar no encontro depois de uma rápida saída atacante. Como em tantas outras noites dos castores, Rondón foi o assistente de serviço no 4-2.
Quando a equipa de Rui Vitória relaxou, fruto dos dois golos de avanço, o Nacional voltou a crescer e a aproximar-se com muito perigo das redes de Cássio. O tempo foi passando sem haver concretizações, até que uma falta cometida por Baiano em zona proibida deu a Thiago Gentil a melhor oportunidade possível: grande penalidade a favor e golo do número 10 do Nacional para o 4-3. Quase no imediato, um lance faltoso de Maykon obrigou Artur Soares Dias a mostrar-lhe o segundo amarelo e consequente vermelho.
Os minutos finais foram de grande pressão do Nacional mas os dez jogadores pacenses fecharam todos os caminhos para a sua baliza. A equipa de Jokanovic acabou por não conseguir marcar mais nenhum golo e ficou assim afastada do jogo decisivo da Taça da Liga.
Em Coimbra, a 23 de Abril, Benfica e Paços de Ferreira serão os finalistas a lutar pelo troféu.
ZeroZero
Depois da Taça de Portugal e Supertaça de 2008/2009, o Paços de Ferreira atinge este ano a terceira final da sua história estreando-se no jogo decisivo da Taça da Liga.
Os castores tinham uma tarefa difícil, pois jogavam na Choupana a presença no Estádio Cidade de Coimbra, mas bateram-se de forma superior e eliminaram o Nacional no seu próprio terreno com um emocionante 4-3 no marcador.
Orlando Sá foi o primeiro jogador a causar perigo junto às balizas na noite desta quinta-feira mas a atenção e a grande «mancha» de Cássio impediram que o internacional jovem português fosse o primeiro a festejar.
Aos 20 minutos de jogo, em contra-ataque, o irrequieto Pizzi deu o primeiro aviso a Bracalli: fintou um defesa e quase não passou pelo segundo, acabando a rematar contra esse mesmo central. Seis minutos volvidos, Pizzi flectiu para o centro e deixou a ala esquerda à mercê de Maykon. O lateral não se fez rogado e subiu até onde quis para rematar, o esférico tabelou em Felipe Lopes e traiu o guarda-redes do Nacional, acabando por se anichar nas redes. A claque nacionalista perdeu fôlego e a festa na Madeira começou a pintar-se de amarelo.
Contudo, as celebrações pacenses duraram pouco. Aos 35 minutos Diego Barcellos fugiu a médios e defesas canarinhos e aproveitou uma bola perdida à entrada da área para rematar sem hipóteses para Cássio, voltando a empatar a partida.
Três minutos volvidos, Pizzi tentou responder ao golo adversário à sua maneira, atirando ligeiramente por cima da barra. Mas, ainda antes do intervalo, a sorte do 31 do Paços haveria de sorrir: o parceiro Maykon cruzou da esquerda e o avançado emprestado pelo Sporting de Braga, nas costas da defesa nacionalista, bateu Bracalli para o 2-1.
Numa altura em que o árbitro ponderava quanto tempo de desconto dar, Luis Alberto recolocou o marcador em equilíbrio. O brasileiro saltou mais alto na área pacense após um livre proveniente dos pés de Skolnik e rubricou o 2-2. Bruno Amaro, mesmo em cima do apito intermédio, lançou uma bomba para grande estirada de Cássio.
No segundo tempo manteve-se a toada atacante de uma e outra equipa. O Paços de Ferreira colocou-se novamente em vantagem aos 51 minutos, por intermédio de Mário Rondón, na sequência de um grande remate de Baiano que Bracalli afastou como pôde.
Aos 57 foi a vez de Pizzi voltar a fazer das suas e bisar no encontro depois de uma rápida saída atacante. Como em tantas outras noites dos castores, Rondón foi o assistente de serviço no 4-2.
Quando a equipa de Rui Vitória relaxou, fruto dos dois golos de avanço, o Nacional voltou a crescer e a aproximar-se com muito perigo das redes de Cássio. O tempo foi passando sem haver concretizações, até que uma falta cometida por Baiano em zona proibida deu a Thiago Gentil a melhor oportunidade possível: grande penalidade a favor e golo do número 10 do Nacional para o 4-3. Quase no imediato, um lance faltoso de Maykon obrigou Artur Soares Dias a mostrar-lhe o segundo amarelo e consequente vermelho.
Os minutos finais foram de grande pressão do Nacional mas os dez jogadores pacenses fecharam todos os caminhos para a sua baliza. A equipa de Jokanovic acabou por não conseguir marcar mais nenhum golo e ficou assim afastada do jogo decisivo da Taça da Liga.
Em Coimbra, a 23 de Abril, Benfica e Paços de Ferreira serão os finalistas a lutar pelo troféu.
ZeroZero