A Direcção-Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública (ADSE) orçamentou para este ano 103 milhões de euros para os encargos com aquisição de medicamentos, o que corresponde a quase metade dos 200 milhões gastos em 2010. Este apoio é dado aos utentes da ADSE quando aviam uma receita com medicamentos que constem da lista dos comparticipados definida pelo Ministério da Saúde. Este facto explica, por si só, uma parte da redução dos gastos. Ou seja, é um reflexo da alteração na política de comparticipação (em valor e número) dos medicamentos que tem vindo a ser feita nos últimos tempos. Mas não só. Para a descida desta despesa pesará ainda o maior controlo da "quantidade de medicamentos elegíveis para comparticipação por beneficiário" que a ADSE pretende instituir.


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