Postado Sex 11 Mar 2011 - 11:36
Cavaco Silva usou o Facebook para dizer que "alguns tentaram fazer uma interpretação abusiva ou distorcida" do discurso, que alguns analistas consideraram muito duro. Ramalho Eanes diz que foi "razoável", mas com críticas "excessivas" para o Governo.
"Agradeço calorosamente a todos os Portugueses que me enviaram as suas felicitações pela minha tomada de posse, que ontem [quarta-feira] teve lugar", pode ler-se no Facebook da presidência da República.
"No discurso que proferi nessa ocasião, fui fiel ao compromisso de falar verdade aos Portugueses. Alguns pretenderam realizar uma interpretação abusiva ou distorcida das minhas palavras, pelo que sugiro a ...todos os cidadãos de boa-fé que façam uma leitura integral do discurso", lê-se ainda no Facebook da presidência da República. No curto "post", Cavaco relembra que "o texto encontra-se disponível na página oficial na Internet da Presidência da República".
Para o antigo Presidente da República Ramalho Eanes, "foi um discurso que, tendo em conta a situação actual, é razoável", com uma falha mais notória. "Poder-se-á dizer que esqueceu a crise externa e a influência da crise externa na nossa própria crise", afirma o ex-Chefe de Estado, em declarações aos jornalistas, à margem da apresentação de um livro no Centro Cientifico e Cultural de Macau, em Lisboa.
A mesma opinião tinha sido defendida quarta-feira pelo primeiro-ministro, José Sócrates, após a cerimónia da tomada de posse, na Assembleia da República: "manda a verdade que, em nome de um diagnóstico sobre a situação portuguesa, não se deixe de referir a crise internacional na origem aliás das dificuldades de todos os países, da dificuldade de Portugal, da dificuldade grega, irlandesa, espanhola, inglesa, dos Estado Unidos, do Japão e por aí fora".
Jornal de Noticias
"Agradeço calorosamente a todos os Portugueses que me enviaram as suas felicitações pela minha tomada de posse, que ontem [quarta-feira] teve lugar", pode ler-se no Facebook da presidência da República.
"No discurso que proferi nessa ocasião, fui fiel ao compromisso de falar verdade aos Portugueses. Alguns pretenderam realizar uma interpretação abusiva ou distorcida das minhas palavras, pelo que sugiro a ...todos os cidadãos de boa-fé que façam uma leitura integral do discurso", lê-se ainda no Facebook da presidência da República. No curto "post", Cavaco relembra que "o texto encontra-se disponível na página oficial na Internet da Presidência da República".
Para o antigo Presidente da República Ramalho Eanes, "foi um discurso que, tendo em conta a situação actual, é razoável", com uma falha mais notória. "Poder-se-á dizer que esqueceu a crise externa e a influência da crise externa na nossa própria crise", afirma o ex-Chefe de Estado, em declarações aos jornalistas, à margem da apresentação de um livro no Centro Cientifico e Cultural de Macau, em Lisboa.
A mesma opinião tinha sido defendida quarta-feira pelo primeiro-ministro, José Sócrates, após a cerimónia da tomada de posse, na Assembleia da República: "manda a verdade que, em nome de um diagnóstico sobre a situação portuguesa, não se deixe de referir a crise internacional na origem aliás das dificuldades de todos os países, da dificuldade de Portugal, da dificuldade grega, irlandesa, espanhola, inglesa, dos Estado Unidos, do Japão e por aí fora".
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