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Açores: Carros eléctricos na região, expectativas e realidade E446202f9a597b114c4f5f6f08812242&w=290&sx=19&sy=0&sw=559&sh=400&q=75&w=500
Os carros eléctricos prometem grandes poupanças. A Antena 1 Açores investigou o assunto em São Miguel, com as posições e expectativas dos concessionários, do governo e da eléctrica açoriana.
Os carros eléctricos têm sido apresentados como uma promessa de poupança, uma promessa que fará ainda mais sentido em tempos marcados pela crise. Nos Açores a sua existência tem sido pontual e marcada por percalços.
A Copipélago, empresa de Ponta Delgada especializada em fotocopiadoras, assumiu em Ponta Delgada uma representação de veiculos eléctricos há alguns anos.
A empresa usava dois, e vendeu outros dois, um para as Capelas e outro para Vila Franca. A verdade é que todos tiveram problemas, e a falta de peças imobilizou-os definitivamente Neste momento em São Miguel circula apenas um veículo eléctrico, da câmara de Ponta Delgada, a título experimental. A Eda teve um há 17 anos. A empresa que referimos instalou-se entretanto em Lisboa, no Parque das Nações, mas agora vende veiculos não eléctricos, que não requerem carta de condução aumóvel.
No mercado automóvel local têm sido sobretudo os híbridos de várias marcas a marcar presença. Até agora apenas a Honda alcançou alguma expressão, com 60 a 80 unidades do Insight vendidas em São Miguel. A marca lançou recentemente outro modelo híbrido, o Jazz. Nos 100% eléctricos, a Renault vai lançar uma versão eléctrica da Kangoo, e prepara os lançamentos de outros modelos, previstos para finais de 2011 ou 2012.
O panorama muda em breve, entretanto, com a Nissan/Renault a produzir para Portugal um modelo inspirado em Israel, um citadino que pretende lançar no mercado os eléctricos em larga escala. Em 2008 foi assinado um contrato entre o governo de Sócrates e o consórcio Renault/Nissan.
Sabe-se apenas que esta viatura será produzida no Japão, terá autonomia de 160 Km e uma velocidade máxima acima dos 100 Km/h.
E sabe-se também que mais de 80 por cento dos europeus não fazem mais do que 60 quilómetros por dia.
Por outro lado, os representantes das marcas, os concessionários, estão nesta altura em fase de certificação para poderem entrar no mercado eléctrico.
Os eléctricos estão, entretanto, condicionados pelos preços e pela existência de rede de carregamento. O preço está ligado às insenções fiscais, o carregamento passa pela instalação, em estações de serviço, da valência eléctrica.
Embora partindo mais tarde, a região está a preparar um projecto próprio. Um projecto que está nesta altura em fase de estudos, o governo avança mas de forma prudente. E acompanha de perto os projectos nacionais, assumiu à Antena 1 Açores o Director Regional da Energia, Cabral Vieira:

"A região está a acompanhar os desenvolvimentos no país, e está a estudar, com o projecto nacional, a instalação de alguns postos de abastecimento, à escala da região, evidentemente. Também podemos assegurar que as isenções que forem decididas a nível nacional têm aplicação directa à região. Aqui, podemos ainda equacionar uma isenção de até mais 30%, está em cima da mesa. Mas ainda é cedo para se falar desse aspeto".

Está a ser equacionada a instalação de 8 ou 10 postos de carregamento, pelo menos em São Miguel e na Terceira. Estuda-se também a conversão de parte da frota automóvel do governo.
Os carros eléctricos são do interesse das empresas de electricidade, até porque os carregamentos são efectuados à noite, permitindo equilibrar o esquema de consumo da rede. Com os eléctricos gastavam-se mais renováveis, aumentava-se o consumo nocturno, e importava-se menos petróleo.
Na EDA os carros eléctricos são aguardados com expectativa, assume o engenheiro Francisco Botelho:

"Há mais de 20 anos que a EDA acompanha o que está a passar com a mobilidade eléctrica. Mas não podemos influenciar os construtores, não temos dimensão para isso".


Expectativa moderada, na EDA. Embora estude o assunto há 20 anos, a eléctrica açoriana não prepara a instalação de postos eléctricos, e está à espera que o governo decida a instalação nas estações de serviço. Não se perspectivam também reduções adicionais dos tarifários para apoiar os eléctricos. E a frota automóvel da EDA poderá vir a mudar, mas apenas à medida que os veiculos actuais sejam abatidos.
Os carros eléctricos estão a chegar, uma promessa de poupança que se torna mais interessante de cada vez que os combustíveis voltam a subir.
No continente avança a instalação de 1350 postos de carregamento em praticamente todo o pais.
Para já os Açores e a Madeira estão fora da iniciativa nacional.

Antena 1 Açores

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