Postado Qui 24 Mar 2011 - 7:59
O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, afirmou quarta-feira à noite que a rejeição do PEC 4 e consequente demissão do primeiro-ministro vai tornar a situação do país “ainda mais preocupante”, culpando a oposição por esta crise.
“Não há justificação para o que aconteceu. É verdade que o governo tem cometido erros, como todos cometemos, mas também é verdade que demonstrou de forma clara que apresentava um programa sujeito a negociações e que entendia útil que a oposição introduzisse medidas alternativas para esse programa ser aprovado e apresentado nas instâncias europeias”, afirmou.
Carlos César, que falava aos jornalistas na Horta, Faial, frisou que “as consequências desta posição dos partidos da oposição vão ser muito negativas para o país”, salientando que, “se o PEC4 já era em muitas medidas negativo para a vida dos portugueses e até lesivo para as regiões autónomas, com esta crise política a situação do pais vai piorar e o PEC5 vai ser muito pior”.
Nesse sentido, Carlos César, que também é líder do PS/Açores, defendeu ser importante que a crise política se “resolva o mais rapidamente possível, tendencialmente pela via eleitoral”, mas alertou que haverá “um período penoso, porque um governo de gestão é um governo privado do sentido estratégico indispensável para a adopção de medidas e assunção de compromissos no plano externo”.
Relativamente aos Açores, manifestou o desejo de que seja possível “proteger” a região das consequências negativas da crise, apesar de admitir que “não será possível passar entre todos os pingos da chuva, porque é uma verdadeira tempestade que se abate sobre o país”.
César frisou ainda que os portugueses vão ficar a conhecer o candidato a primeiro-ministro do PSD e quais as medidas que propõe, considerando que, “se campanha for esclarecedora, vão concluir que o que estava em causa não eram as medidas que o governo socialista estava a tomar, mas a sede de poder do PSD”.
AO online/Lusa
“Não há justificação para o que aconteceu. É verdade que o governo tem cometido erros, como todos cometemos, mas também é verdade que demonstrou de forma clara que apresentava um programa sujeito a negociações e que entendia útil que a oposição introduzisse medidas alternativas para esse programa ser aprovado e apresentado nas instâncias europeias”, afirmou.
Carlos César, que falava aos jornalistas na Horta, Faial, frisou que “as consequências desta posição dos partidos da oposição vão ser muito negativas para o país”, salientando que, “se o PEC4 já era em muitas medidas negativo para a vida dos portugueses e até lesivo para as regiões autónomas, com esta crise política a situação do pais vai piorar e o PEC5 vai ser muito pior”.
Nesse sentido, Carlos César, que também é líder do PS/Açores, defendeu ser importante que a crise política se “resolva o mais rapidamente possível, tendencialmente pela via eleitoral”, mas alertou que haverá “um período penoso, porque um governo de gestão é um governo privado do sentido estratégico indispensável para a adopção de medidas e assunção de compromissos no plano externo”.
Relativamente aos Açores, manifestou o desejo de que seja possível “proteger” a região das consequências negativas da crise, apesar de admitir que “não será possível passar entre todos os pingos da chuva, porque é uma verdadeira tempestade que se abate sobre o país”.
César frisou ainda que os portugueses vão ficar a conhecer o candidato a primeiro-ministro do PSD e quais as medidas que propõe, considerando que, “se campanha for esclarecedora, vão concluir que o que estava em causa não eram as medidas que o governo socialista estava a tomar, mas a sede de poder do PSD”.
AO online/Lusa