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 RikudouSennin

RikudouSennin
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Portugal e Chile encontram-se este sábado no Estádio Dr. Magalhães Pessoa para uma partida amigável que servirá para Paulo Bento fazer vários testes em simultâneo. A selecção nacional tem, como sempre, obrigação de ganhar, mas tanto pode testar modelos e novos jogadores, como reforçar rotinas e redobrar confianças.

Tudo para «merecer o apoio dos adeptos», conforme frisou o seleccionador na véspera do embate.

Paulo Bento orienta hoje a selecção pela quinta vez na carreira e os resultados têm dado razão a quem escolheu o ex-técnico do Sporting para substituto de Queiroz. «A doer», logo na estreia, Bento venceu a Dinamarca (3-1). E depois triunfou sobre a Islândia (3-1). E depois, num amigável, goleou e humilhou a vizinha Espanha (4-0). Só perdeu mesmo uma vez, por 2-1, aos noventa minutos e de penálti, aos pés da Argentina e de Messi.

Este sábado, o adversário é o Chile, o que pode motivar um pouco mais os craques lusos. Está certo que o Chile não é, nem de perto, uma Argentina, mas também é sul-americano, tecnicista e de sangue quente. Pablo Contreras, Matías Fernández e Maurício Pinilla que o digam. Ou até Tello, que desta vez não figura nos convocados de Borghi mas tem cartas dadas em Portugal.

O Chile não tem a qualidade do último oponente que a turma das quinas enfrentou mas, até pela proximidade geográfica com esse, é mais um excelente teste. Nenhum jogador português ficou satisfeito ou conformado com a derrota frente à albiceleste pois todos sabiam que mereciam mais pelo que deixaram em campo. Este sábado, em Leiria, podem «reaver» o que lhes é de direito: o bom futebol, os golos e, acima de tudo, a vitória.

Portugal e Chile defrontaram-se apenas por duas vezes ao longo da história e é sem surpresa que verificamos um saldo cem por cento positivo para nós, europeus. O primeiro encontro frente a chilenos ocorreu em Maio de 1928 para os Jogos Olímpicos de Amesterdão, no que a FPF considera o «primeiro jogo oficial da Equipa das Quinas», e terminou 4-2. Marcaram Vítor Silva, Pepe (2) e Waldemar Mota.

O confronto seguinte deu-se em 1972, a 18 de Junho mais concretamente, e acabou também em goleada: 4-1, com Humberto Coelho, Angulo (na própria), Dinis e Eusébio a facturarem para Portugal no Torneio Internacional da Independência do Brasil.

Desde então, lusos e chilenos nunca mais se viram nos relvados. Até que se marcou um reencontro para hoje, já depois da selecção de Claudio Borghi ter empatado com os Estados Unidos (1-1), vencido Uruguai (2-0) e Omã (1-0) ou perdido com a Ucrânia (2-1) nos últimos duelos amigáveis que disputou.

Sem Cristiano Ronaldo para servir um ataque que se deseja profícuo e muito goleador, Paulo Bento pode reforçar a moral de jogadores tão talentosos quanto Ricardo Quaresma ou Varela. Danny e Nani entram igualmente, naturalmente, nas contas de assistência a Postiga ou Hugo Almeida.

No meio-campo, o seleccionador das quinas tem em estreia André Santos e Ruben Micael, que estão dispostos a dar tudo por um lugar nas próximas convocatórias. Paulo Machado e Carlos Martins podem e devem, da mesma forma, fazer pela vida junto aos 'consagrados' Meireles e Moutinho.

Na defesa, a segurança é tão palavra-chave quanto ousadia: João Pereira parece ter ganho a direita para fazer frente às arrancadas de Coentrão na esquerda, ainda que Sílvio esteja à espreita para uma e outra ala. Bruno Alves, Pepe, Rolando e Ricardo Carvalho são garantias no centro.

A baliza, como nos últimos tempos, está entregue a Eduardo. Mas Rui Patrício tem crescido para as redes e Hugo Ventura está de olho no futuro.

Contra o Chile, no primeiro de dois amigáveis que preparam outros embates mais a sério, grande parte dos escolhidos deve calçar as chuteiras. Para que Paulo Bento construa rotinas no onze e assegure um banco fiável. Para que a selecção tenha um plantel completo, moralizado e pronto a lutar pela liderança do grupo H quando for chamado a intervir nas próximas rondas de qualificação.

ZeroZero

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