Postado Seg 11 Abr 2011 - 17:14
O cinto aperta: a dificuldade de os portugueses pagarem despesas essenciais como a prestação da casa, renda, água, luz e gás aumentou. E quase metade (40%), conclui a sondagem Universidade Católica/JN/DN/Antena1/RTP, cortou em gastos com o lazer.
É um país adaptado às exigências da contenção orçamental aquele de que se fala. Mas um país que demonstra alguma dualidade comportamental, como adiante se constatará. Parecem, por vezes, dois países.
Vamos aos números: em meio ano (data do último barómetro sobre o tema), a núvem carregada sobre a cabeça de alguns consumidores mudou de cinzento para negro: "sim", é mais doloroso, agora, pagar a renda ou a prestação da casa, "sim", é mais doloroso, agora, dispensar verbas para os encargos com a água, luz, gás e alimentação. "Sim", também os gastos com os filhos e outros dependentes (escola, creches, ATL e lares de idosos) subiram. Mas não foram saltos olímpicos: o maior (aumento de 23 para 28%) aconteceu mesmo entre os que tiveram de recorrer à imaginação para saldar dívidas com a casa, nas mais variadas vertentes.
Satisfeitos com a vida
No capítulo mercearia, Portugal parece estar, definitivamente, rendido aos produtos brancos: 88% dos inquiridos consomem-nos (destes, 47% aumentaram as compras), 73% considera que a qualidade se manteve e 5% acredita que até aumentou.
Da mesa para a via pública, para dizer que os números recentes sobre a capacidade de atractividade de passageiros por parte dos transportes públicos encontram expressão no estudo da Católica: 15% dos inquiridos passou a andar mais de transportes públicos.
JN
É um país adaptado às exigências da contenção orçamental aquele de que se fala. Mas um país que demonstra alguma dualidade comportamental, como adiante se constatará. Parecem, por vezes, dois países.
Vamos aos números: em meio ano (data do último barómetro sobre o tema), a núvem carregada sobre a cabeça de alguns consumidores mudou de cinzento para negro: "sim", é mais doloroso, agora, pagar a renda ou a prestação da casa, "sim", é mais doloroso, agora, dispensar verbas para os encargos com a água, luz, gás e alimentação. "Sim", também os gastos com os filhos e outros dependentes (escola, creches, ATL e lares de idosos) subiram. Mas não foram saltos olímpicos: o maior (aumento de 23 para 28%) aconteceu mesmo entre os que tiveram de recorrer à imaginação para saldar dívidas com a casa, nas mais variadas vertentes.
Satisfeitos com a vida
No capítulo mercearia, Portugal parece estar, definitivamente, rendido aos produtos brancos: 88% dos inquiridos consomem-nos (destes, 47% aumentaram as compras), 73% considera que a qualidade se manteve e 5% acredita que até aumentou.
Da mesa para a via pública, para dizer que os números recentes sobre a capacidade de atractividade de passageiros por parte dos transportes públicos encontram expressão no estudo da Católica: 15% dos inquiridos passou a andar mais de transportes públicos.
JN