O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, afirmou, esta sexta-feira, ter "indicações" de que os aliados vão contribuir com mais aviões para a operação na Líbia, como foi pedido pela organização.

Em declarações à imprensa após a reunião ministerial da NATO em Berlim, Rasmussen afirmou que nenhum aliado assumiu um compromisso nesse sentido, mas que recebeu "indicações de que os países vão avançar com o que é necessário".

"Estou confiante em que conseguiremos os recursos necessários num futuro muito próximo", disse.

O principal comandante militar da NATO, o almirante James Stavridis, afirmou haver uma necessidade crescente de aviões de ataque de precisão para bombardear, sem atingir civis, as forças de Muammar Kadafi que estão em zonas habitadas.

Fontes militares norte-americanas, citadas pela agência Associated Press sob condição de anonimato, indicaram que o almirante pretende dispor de mais oito a dez aviões.

JN