Postado Sáb 16 Abr 2011 - 9:51
Director de marketing da Google para o Médio Oriente e a África do Norte, Wael Ghonim, de 30 anos, dividiu o palco da sessão onde falou com um professor da universidade norte-americana de Columbia, o presidente do banco central tunisino e o director-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn.
Vestido com 'jeans' deslavados e uma 't-shirt', exibia uma pulseira cor-de-laranja com a data de 25 de Janeiro de 2011, dia do início das manifestações contra o regime de Mubarak, que esteve no poder durante três décadas.
"Muitas pessoas sabiam que as coisas não funcionavam", disse, para acusar de imediato as instituições e as elites internacionais de terem sido "cúmplices" do regime autoritário egípcio.
Julgou salutar que as instituições internacionais proponham a sua perícia ao Egipto, mas rejeitou a ideia de os estrangeiros ditarem ao país a maneira de se reconstruir. "Deixem os egípcios resolver os seus próprios problemas", desafiou.
O jovem executivo da Google Wael Ghonim começou a revolução online que milhares de jovens levaram para as ruas a 25 de Janeiro, culminando na renúncia de Mubarak.
JN
Vestido com 'jeans' deslavados e uma 't-shirt', exibia uma pulseira cor-de-laranja com a data de 25 de Janeiro de 2011, dia do início das manifestações contra o regime de Mubarak, que esteve no poder durante três décadas.
"Muitas pessoas sabiam que as coisas não funcionavam", disse, para acusar de imediato as instituições e as elites internacionais de terem sido "cúmplices" do regime autoritário egípcio.
Julgou salutar que as instituições internacionais proponham a sua perícia ao Egipto, mas rejeitou a ideia de os estrangeiros ditarem ao país a maneira de se reconstruir. "Deixem os egípcios resolver os seus próprios problemas", desafiou.
O jovem executivo da Google Wael Ghonim começou a revolução online que milhares de jovens levaram para as ruas a 25 de Janeiro, culminando na renúncia de Mubarak.
JN