Postado Sáb 16 Abr 2011 - 18:49
Na época 1975/76 o Sporting conseguiu uma das vitórias mais célebres da história do clássico. Foi uma noite de nevoeiro que ficou na memória, não por Dom Sebastião ter regressado, mas por nesta noite ter sido apontado o golo mais famoso da história do futebol português: o golo marcado por um apanha bolas....
Quando Sporting e Porto se defrontaram à sétima jornada iam empatados em quinto lugar a um ponto de um quarteto composto por Benfica, Boavista, Belenenses e Braga.
Era uma noite fria e de nevoeiro no Estádio das Antas, mas tal facto não impediu o Sporting de entrar a todo o gás e de cedo chegar aos 0-2 com golos de Chico e Manuel Fernandes.
O Porto contudo reagiu e aos 18 minutos reduzia para 1-2. Até ao intervalo o ritmo do jogo abrandou e não houve mais alterações no resultado.
Na segunda parte o nevoeiro ia adensando-se e a visibilidade era já bastante reduzida quando aos 57 minutos cabeceou para a baliza de Damas. O Estádio susteve a respiração, Gomes leva as mãos à cabeça, o bandeirinha valida o golo, enquanto muitos jogadores e espectadores podiam jurar que a bola tinha passado ao lado do poste, e tinha sido um apanha bolas a colocá-la lá dentro.
No relvado os jogadores leoninos, confusos, protestavam com o árbitro Alder Dante que distribuía cartões amarelos pela equipa verde-e-branca. Vítor Damas ralhava com um apanha bolas que estava escondido atrás do bandeirinha...
Não havia nada a fazer, o juiz apontou para o centro do campo, o golo estava validado e foi atribuído a Fernando Gomes.
Os sportinguistas não baixaram os braços e não perderam a cabeça. Baltasar, que tinha entrado para o lugar de Manuel Fernandes fez o 2-3 aos 74 minutos. O resultado não sofreu mais alterações.
O Sporting venceu na noite do golo mais misterioso da história do clássico, mas teria que esperar 21 anos para voltar a sair da casa do dragão com uma vitória a contar para o Campeonato.
ZeroZero
Quando Sporting e Porto se defrontaram à sétima jornada iam empatados em quinto lugar a um ponto de um quarteto composto por Benfica, Boavista, Belenenses e Braga.
Era uma noite fria e de nevoeiro no Estádio das Antas, mas tal facto não impediu o Sporting de entrar a todo o gás e de cedo chegar aos 0-2 com golos de Chico e Manuel Fernandes.
O Porto contudo reagiu e aos 18 minutos reduzia para 1-2. Até ao intervalo o ritmo do jogo abrandou e não houve mais alterações no resultado.
Na segunda parte o nevoeiro ia adensando-se e a visibilidade era já bastante reduzida quando aos 57 minutos cabeceou para a baliza de Damas. O Estádio susteve a respiração, Gomes leva as mãos à cabeça, o bandeirinha valida o golo, enquanto muitos jogadores e espectadores podiam jurar que a bola tinha passado ao lado do poste, e tinha sido um apanha bolas a colocá-la lá dentro.
No relvado os jogadores leoninos, confusos, protestavam com o árbitro Alder Dante que distribuía cartões amarelos pela equipa verde-e-branca. Vítor Damas ralhava com um apanha bolas que estava escondido atrás do bandeirinha...
Não havia nada a fazer, o juiz apontou para o centro do campo, o golo estava validado e foi atribuído a Fernando Gomes.
Os sportinguistas não baixaram os braços e não perderam a cabeça. Baltasar, que tinha entrado para o lugar de Manuel Fernandes fez o 2-3 aos 74 minutos. O resultado não sofreu mais alterações.
O Sporting venceu na noite do golo mais misterioso da história do clássico, mas teria que esperar 21 anos para voltar a sair da casa do dragão com uma vitória a contar para o Campeonato.
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