Postado Ter 19 Abr 2011 - 20:21
Com o estalar da guerra civil em 1936, Bernabéu, membro da organização de direita CEDA, refugia-se na embaixada francesa, onde permanece durante dois anos. Segue-se um breve exílio em França, para depois regressar à Espanha controlada pelos sublevados.
Lutou então ao lado dos franquistas, tendo inclusivamente participado no assalto à Catalunha.
Quando a guerra terminou e a Espanha regressou à normalidade, o futebol e as competições regressaram, Bernabéu voltou então a Madrid para encontrar um clube moribundo. Os anteriores dirigentes desapareceram - muitos tinham morrido na guerra, a sede tinha sido vandalizada, alguns troféus tinham desaparecido.
Foram anos de restruturação que culminaram com sua eleição como Presidente em 1943 - cargo que manteria até à sua morte em 1978.
Reestruturou o clube, profissionalizando-o, dando a cada secção toda a autonomia necessária para de melhor forma atingir o sucesso.
Iniciou a construção do novo estádio, à época o maior da Europa. Seguiu-se a Cidade Desportiva, construída para que os jogadores pudessem treinar sem destruir o relvado.
A sua gestão começa a dar frutos na época de 1953-54 quando o surge o seu primeiro título de campeão, terceiro da história do clube. Contrata Alfredo Di Stéfano, o francês Raymond Kopa e mais tarde Puskás, criando a primeira constelação multinacional da história do futebol.
Neste período dourado o Real conquista cinco Taças dos Campeões seguidas e uma Taça Intercontinental, tornando-se no mais famoso clube do mundo. Em 1965/66 conquista a sexta Taça dos Campeões em sete finais – perdeu a de 1961/62 para o Benfica de Eusébio.
Nos anos seguintes o clube não atingiria o mesmo sucesso fora de fronteiras, mas continuaria rei e senhor do futebol espanhol, conquistando diversos campeonatos e taças.
Santiago Bernabéu faleceu na sua casa a 2 de Junho 1978, vitima de doença prolongada. A sua morte provocou enorme pesar no futebol espanhol e no Real Madrid, de onde ainda era presidente. A FIFA decretou três dias de luto durante o Campeonato do Mundo que então se desenrolava na Argentina e o então presidente da UEFA Artemio Franchi declarou: não creio que haja alguém que ostente mais honras por mérito do seu trabalho em pró do futebol do que ele.
ZeroZero
Lutou então ao lado dos franquistas, tendo inclusivamente participado no assalto à Catalunha.
Quando a guerra terminou e a Espanha regressou à normalidade, o futebol e as competições regressaram, Bernabéu voltou então a Madrid para encontrar um clube moribundo. Os anteriores dirigentes desapareceram - muitos tinham morrido na guerra, a sede tinha sido vandalizada, alguns troféus tinham desaparecido.
Foram anos de restruturação que culminaram com sua eleição como Presidente em 1943 - cargo que manteria até à sua morte em 1978.
Reestruturou o clube, profissionalizando-o, dando a cada secção toda a autonomia necessária para de melhor forma atingir o sucesso.
Iniciou a construção do novo estádio, à época o maior da Europa. Seguiu-se a Cidade Desportiva, construída para que os jogadores pudessem treinar sem destruir o relvado.
A sua gestão começa a dar frutos na época de 1953-54 quando o surge o seu primeiro título de campeão, terceiro da história do clube. Contrata Alfredo Di Stéfano, o francês Raymond Kopa e mais tarde Puskás, criando a primeira constelação multinacional da história do futebol.
Neste período dourado o Real conquista cinco Taças dos Campeões seguidas e uma Taça Intercontinental, tornando-se no mais famoso clube do mundo. Em 1965/66 conquista a sexta Taça dos Campeões em sete finais – perdeu a de 1961/62 para o Benfica de Eusébio.
Nos anos seguintes o clube não atingiria o mesmo sucesso fora de fronteiras, mas continuaria rei e senhor do futebol espanhol, conquistando diversos campeonatos e taças.
Santiago Bernabéu faleceu na sua casa a 2 de Junho 1978, vitima de doença prolongada. A sua morte provocou enorme pesar no futebol espanhol e no Real Madrid, de onde ainda era presidente. A FIFA decretou três dias de luto durante o Campeonato do Mundo que então se desenrolava na Argentina e o então presidente da UEFA Artemio Franchi declarou: não creio que haja alguém que ostente mais honras por mérito do seu trabalho em pró do futebol do que ele.
ZeroZero