Postado Qui 2 Jun 2011 - 10:49
Gilberto Madaíl encontra-se em Zurich devido às eleições da FIFA e declarou esta terça-feira que «o número de mandatos» da presidência do organismo «devia ser limitado». O presidente da FPF é citado pela agência Reuters numa altura em que tudo indica que Sepp Blatter se está a preparar para liderar o futebol mundial por mais quatro anos, isto depois de já o ter feito por 13.
«Sempre disse que deveria haver uma limitação no número de mandatos, caso contrário as pessoas habituam-se demasiado ao facto de estar no poder e acabam a cometer alguns erros sem sequer darem por isso», apontou o português, referindo-se ainda ao escândalo que tem «abalado os alicerces» da FIFA, envolvendo uma suposta corrupção de Mohamed Bin Hamman, além de mais três elementos do comité executivo.
«Se a situação não for rectificada a FIFA vai perder o respeito do público. É tempo para a FIFA ser olhada de cima para baixo porque, se o público deixar de respeitar a FIFA, o futebol deixa de ser respeitado. [Pelo menos] não há membros oficiais da UEFA envolvidos no caso e isso, para a UEFA, é uma grande vantagem», analisou Madaíl na véspera das eleições para o futebol global.
Entretanto, também Sepp Blatter falou do caso de alegada corrupção no discurso de abertura do congresso FIFA. «Eu estava confiante, mas agora já não tenho a certeza sobre nada. Eu acreditava que estávamos num mundo de fair-play e disciplina, mas deixou de ser assim e a pirâmide da FIFA abana nos seus alicerces. Corremos o risco de ver um arrastamento deste clima de suspeição, mas temos de lutar de modo a que o futebol possa desempenhar o seu papel unificador no futuro», desejou.
De referir que João Havelange, o antecessor de Blatter, esteve 24 anos na liderança da FIFA, entidade que só teve oito presidentes ao longo de 107 anos de história.
«Sempre disse que deveria haver uma limitação no número de mandatos, caso contrário as pessoas habituam-se demasiado ao facto de estar no poder e acabam a cometer alguns erros sem sequer darem por isso», apontou o português, referindo-se ainda ao escândalo que tem «abalado os alicerces» da FIFA, envolvendo uma suposta corrupção de Mohamed Bin Hamman, além de mais três elementos do comité executivo.
«Se a situação não for rectificada a FIFA vai perder o respeito do público. É tempo para a FIFA ser olhada de cima para baixo porque, se o público deixar de respeitar a FIFA, o futebol deixa de ser respeitado. [Pelo menos] não há membros oficiais da UEFA envolvidos no caso e isso, para a UEFA, é uma grande vantagem», analisou Madaíl na véspera das eleições para o futebol global.
Entretanto, também Sepp Blatter falou do caso de alegada corrupção no discurso de abertura do congresso FIFA. «Eu estava confiante, mas agora já não tenho a certeza sobre nada. Eu acreditava que estávamos num mundo de fair-play e disciplina, mas deixou de ser assim e a pirâmide da FIFA abana nos seus alicerces. Corremos o risco de ver um arrastamento deste clima de suspeição, mas temos de lutar de modo a que o futebol possa desempenhar o seu papel unificador no futuro», desejou.
De referir que João Havelange, o antecessor de Blatter, esteve 24 anos na liderança da FIFA, entidade que só teve oito presidentes ao longo de 107 anos de história.