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 RikudouSennin

RikudouSennin
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Há 30 anos, sintomas de uma estranha pneumonia e sinais de um cancro raro levaram os cientistas dos Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças da América a anunciarem ao Mundo uma doença «estranha» e «séria». Actualmente, não são precisos adjectivos para qualificar a SIDA. Os números encarregam-se disso.

A SIDA já matou 25 milhões de pessoas em todo o Mundo, e infectou outras 34 mil.

A doença é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), um vírus poderoso que ataca o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo. As vítimas infectadas, os seropositivos, vivem debilitados e constantemente sensíveis a outras doenças.

No dia em que se assinalam 30 anos sobre a descoberta da SIDA, «The Economist» escreve que a epidemia pode agora «ser vencida, se o Mundo quiser».

Os números da doença

Segundo o semanário económico, há dez anos atrás, previa-se que metade da população do continente africano morresse contagiada, mas a taxa de mortalidade actual está a decrescer.

Em 2005, a doença matou 2,1 milhões de pessoas. Em 2009, o último ano com dados conhecidos, o número de mortes registadas por SIDA foi de 1,8 milhões.

«Cinco milhões de vidas já foram salvas através do tratamento de medicamentos», escreve o «The Economist», e em 33 dos países mais afectados pela SIDA, a taxa de novas infecções diminuiu 25% em relação ao pico máximo alguma vez atingido pela doença.

A ciência tem um papel fundamental no enfraquecimento do vírus da SIDA. Um estudo recente sugere que os medicamentos usados no tratamento da doença possam ir mais além, e impedir a sua transmissão.

A SIDA pode ser transmitida de três formas: através de relações sexuais, do contacto com sangue infectado, ou de mãe para filho, durante a gravidez, o parto ou a amamentação.

Um antídoto contra a transmissão do VIH funcionaria, pois, como uma vacina.

Este é, no entanto, um passo que a ciência não conseguiria dar se não tivesse como muletas o activismo, o altruísmo e uma disponibilidade financeira considerável.

Em 1996, um dos maiores avanços rumo ao tratamento da doença resultou num lote de medicamentos que significava um investimento de 10 mil euros por doente, por ano.

Os activistas foram lutando para que as farmacêuticas produzissem mais e assim baixassem os preços, até porque três quartos da população infectada pertencia a países pobres africanos.

No novo milénio, vários programas estão a ser levados a cabo de modo a proporcionar tratamento aos infectados pelo VIH.

Os medicamentos não chegam a todos nem para todos - estima-se que cerca de 6,6 milhões de pessoas tenham acesso aos fármacos, num universo de 16 milhões necessitados. Mas o panorama reflecte, ainda assim, melhorias que há uma década atrás teriam feito diferença sobre os números fatais da época.

No dia 8 de Junho, as Nações Unidas vão debruçar-se sobre o tema. Do primeiro encontro em que a organização debateu sobre a SIDA resultou a criação de um Fundo Global para o financiamento de intervenções a favor das vítimas de uma das infecções mais devastadoras do século passado.

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