Postado Dom 19 Jun 2011 - 10:39
O dirigente da União das Misericórdias Portuguesas Carlos Andrade defendeu este sábado, em Coimbra, uma alteração do regime de atribuição do Rendimento Social de Inserção (RSI), para que não seja exclusivamente financeiro, e comporte um novo projecto de vida.
Ao intervir no X Congresso Nacional das Misericórdias Portuguesas, o membro do secretariado da organização propôs que esse subsídio «não seja convertido de forma única em apoio financeiro», e que comporte «uma perspectiva de futuro» para o beneficiário.
«Está provada a hereditariedade da dependência», referiu, em alusão aos casos em que o acesso a esse benefício social se vai transmitindo entre os membros da família.
Na sua perspectiva, «a pobreza extrema têm uma problemática que carece de intervenção».
Uma das formas de intervenção, no seu entendimento, passa, por exemplo, por garantir o «acesso privilegiado» das famílias com RSI aos serviços de apoio à primeira infância, nomeadamente a creches e ensino pré-escolar.
No entanto, defende que tem de ficar assegurada à família a «prestação alimentar propriamente dita», mas em casos de «despesas estruturantes», como a água, o gás, a electricidade, isso pode ser garantido por «cheque de serviço». Esses pagamentos podem ser liquidados directamente às empresas prestadoras dos serviços, explicou.
Para Carlos Andrade, as Misericórdias poderiam ser parceiras nesta nova filosofia do RSI, garantido o acompanhamento e a monitorização dos casos.
Ao intervir no X Congresso Nacional das Misericórdias Portuguesas, o membro do secretariado da organização propôs que esse subsídio «não seja convertido de forma única em apoio financeiro», e que comporte «uma perspectiva de futuro» para o beneficiário.
«Está provada a hereditariedade da dependência», referiu, em alusão aos casos em que o acesso a esse benefício social se vai transmitindo entre os membros da família.
Na sua perspectiva, «a pobreza extrema têm uma problemática que carece de intervenção».
Uma das formas de intervenção, no seu entendimento, passa, por exemplo, por garantir o «acesso privilegiado» das famílias com RSI aos serviços de apoio à primeira infância, nomeadamente a creches e ensino pré-escolar.
No entanto, defende que tem de ficar assegurada à família a «prestação alimentar propriamente dita», mas em casos de «despesas estruturantes», como a água, o gás, a electricidade, isso pode ser garantido por «cheque de serviço». Esses pagamentos podem ser liquidados directamente às empresas prestadoras dos serviços, explicou.
Para Carlos Andrade, as Misericórdias poderiam ser parceiras nesta nova filosofia do RSI, garantido o acompanhamento e a monitorização dos casos.