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 RikudouSennin

RikudouSennin
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O incêndio que destruiu este domingo um prédio de dois pisos, composto por habitação e armazém de vinhos, no centro histórico da Lousã, provocou dois desalojados e encontra-se em fase de rescaldo, disse fonte dos bombeiros.

Em declarações à Lusa o segundo comandante dos bombeiros da Lousã, Filipe Amado, disse desconhecer as causas do incêndio bem como se teve origem na habitação do primeiro andar ou no armazém do piso térreo.

«Quando a primeira viatura chegou já havia labaredas nos dois pisos», indicou. Disse ainda que existiu, pelo menos, uma explosão «que provocou um buraco no telhado» e potenciou as chamas.

Um casal que residia na habitação ficou desalojado e foi acolhido por familiares. O incêndio não atingiu edifícios vizinhos, com excepção de uma habitação contígua «que ficou com a porta chamuscada», afirmou Filipe Amado.

Centenas de pessoas acompanharam o trabalho das três corporações de bombeiros, tendo o combate ao incêndio ¿ que ocorreu numa zona do centro histórico, perto da Câmara Municipal ¿ provocado constrangimentos de trânsito nas ruas em redor, disse uma testemunha no local.

O alerta foi dado pelas 12:05 e o combate às chamas prolongou-se por mais de uma hora, afirmou, por seu turno, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.

Segundo a mesma fonte estiveram no local 37 bombeiros e 12 viaturas das corporações de Lousã, Miranda do Corvo e Serpins.

O armazém de vinhos destruído hoje, na Lousã, por um incêndio já tinha sido arrasado por outro fogo na década passada. O imóvel situa-se no centro histórico da vila da Lousã, próximo da Câmara Municipal e da Igreja Matriz, numa zona urbana constituída sobretudo por edifícios antigos, alguns de grande importância histórica e patrimonial.

Destacam-se a capela da Santa Casa da Misericórdia e o Palácio dos Salazares (actual hotel Meliá Palácio), dos séculos XVI e XVII, respectivamente, a antiga sede do Clube Desportivo Lousanense (em ruínas) e outras casas solarengas.

O armazém de vinhos, fundado antes da II Guerra Mundial por Joaquim Fernandes de Almeida (¿Gato¿), estava associado a uma das maiores serrações de madeira do distrito de Coimbra, já desaparecida, que pertencia a este empresário, mais conhecido pela popular alcunha.

Após o primeiro incêndio que destruiu o armazém, na década de 90, alguns descendentes de Joaquim «Gato» retomaram a actividade, que tornou célebre o vinho «Ermidas», uma marca própria aplicada a tintos e brancos com origem na zona vitivinícola de Aveiras, a norte de Lisboa.

O primeiro incêndio, a morte dos donos mais idosos, o declínio da agricultura e as profundas alterações urbanísticas e sociológicas ocorridas na Lousã, nas últimas décadas, ofuscaram a pujança do antigo «Armazém dos Gatos».

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