Postado Sex 1 Jul 2011 - 19:32
Dominique Strauss-Khan foi libertado e ser-lhe-á devolvido o dinheiro da fiança no valor de seis milhões de dólares. O seu passaporte não foi, contudo, devolvido pelo tribunal. O ex-presidente do Fundo Monetário Internacional estava acusado de tentativa de violação de uma empregada de limpeza de um hotel de Nova Iorque.
O Supremo Tribunal de Justiça de Nova Iorque não considerou válido o testemunho da empregada e libertou o político francês, que se encontrava em prisão domiciliária numa casa que teve de alugar em Nova Iorque. O seu testemunho foi considerado «inconsistente». Ao contrário do que tinha dito ao grande júri, a empregada ainda limpou um outro quarto a seguir ao caso e existem várias omissões e mentiras no seu testemunho.
De referir que a defesa de Strauss-Khan, dado como candidato às eleições francesas de 2012, alegou sempre a inocência do político.
Segundo disse Benjamin Brafman, advogado do ex-responsável do FMI, aos jornalistas no final da audiência, o caso só ficará concluído a 18 de Julho. E não escondeu a sua satisfação: «Como dissemos desde o início, o caso não era o que parecia ser», disse.
«Na véspera do dia 4 de Julho, dia da independência da América, parece-me importante saudar a independência do Senhor Strauss-Kahn», congratulou-se Benjamin Brafman.
No entanto, os procuradores do Supremo Tribunal de Justiça de Nova Iorque disseram que vão continuar a investigar este caso e a reexaminar as provas. Ou seja, o caso não está fechado.
Quem não está nada contente com este desfecho é o advogado da vítima. Kenneth Thompson, em conferência de imprensa, foi claro: «É uma mentira». O advogado, que fez uma longa declaração à saída do tribunal, reafirmou que a alegada vítima foi violada e descreveu, ao pormenor, o que se terá passado no quarto do Hotel Sofitel. Visivelmente emocionado, Thompson reafirmou que a sua cliente nunca alterou o seu testemunho em relação ao que aconteceu na suite 2806. Ou seja, disse a verdade em relação a isso. Contudo, admitiu, que alguns pormenores em relação ao seu passado tinham sido omitidos com receio de poder perder o estatuto de asilo.
Na sua declaração aos jornalistas, o advogado descreveu o que se passou no quarto de hotel e disse que havia provas da alegada violência de Strauss-Khan sobre a guineense. «Primeiro agarrou-lhe o peito. Depois agarrou a sua vagina, provocando-lhe escoriações (...) Quando foi assistida por enfermeiras, as escoriações foram fotografadas e o procurador tem as fotografias», disse Kenneth Thompson. Numa declaração que foi ao pormenor, deixando os jornalistas boquiabertos, o advogado descreveu os momentos a seguir à alegada violação, que terá sido consumada via sexo oral. E garantiu que, quando a alegada vítima saiu do quarto, várias testemunhas viram o estado em que se encontrava: a «cuspir sémen» e com «as meias rasgadas».
O advogado disse também que, da força do alegado ataque, a empregada ficou com uma ruptura de ligamentos no ombro, situação que necessitará de ser sujeita a cirurgia.
Todos estes pormenores alimentam os media mundiais, que agora se questionam sobre o futuro de DSK, sigla por que é conhecido no seu país. Outra acusação prende-se com várias fugas de informação sobre o caso para os jornais, facto que a defesa da empregada explica com ligações entre o procurador nova-iorquino e o gabinete de advogados de Brafman.
O Supremo Tribunal de Justiça de Nova Iorque não considerou válido o testemunho da empregada e libertou o político francês, que se encontrava em prisão domiciliária numa casa que teve de alugar em Nova Iorque. O seu testemunho foi considerado «inconsistente». Ao contrário do que tinha dito ao grande júri, a empregada ainda limpou um outro quarto a seguir ao caso e existem várias omissões e mentiras no seu testemunho.
De referir que a defesa de Strauss-Khan, dado como candidato às eleições francesas de 2012, alegou sempre a inocência do político.
Segundo disse Benjamin Brafman, advogado do ex-responsável do FMI, aos jornalistas no final da audiência, o caso só ficará concluído a 18 de Julho. E não escondeu a sua satisfação: «Como dissemos desde o início, o caso não era o que parecia ser», disse.
«Na véspera do dia 4 de Julho, dia da independência da América, parece-me importante saudar a independência do Senhor Strauss-Kahn», congratulou-se Benjamin Brafman.
No entanto, os procuradores do Supremo Tribunal de Justiça de Nova Iorque disseram que vão continuar a investigar este caso e a reexaminar as provas. Ou seja, o caso não está fechado.
Quem não está nada contente com este desfecho é o advogado da vítima. Kenneth Thompson, em conferência de imprensa, foi claro: «É uma mentira». O advogado, que fez uma longa declaração à saída do tribunal, reafirmou que a alegada vítima foi violada e descreveu, ao pormenor, o que se terá passado no quarto do Hotel Sofitel. Visivelmente emocionado, Thompson reafirmou que a sua cliente nunca alterou o seu testemunho em relação ao que aconteceu na suite 2806. Ou seja, disse a verdade em relação a isso. Contudo, admitiu, que alguns pormenores em relação ao seu passado tinham sido omitidos com receio de poder perder o estatuto de asilo.
Na sua declaração aos jornalistas, o advogado descreveu o que se passou no quarto de hotel e disse que havia provas da alegada violência de Strauss-Khan sobre a guineense. «Primeiro agarrou-lhe o peito. Depois agarrou a sua vagina, provocando-lhe escoriações (...) Quando foi assistida por enfermeiras, as escoriações foram fotografadas e o procurador tem as fotografias», disse Kenneth Thompson. Numa declaração que foi ao pormenor, deixando os jornalistas boquiabertos, o advogado descreveu os momentos a seguir à alegada violação, que terá sido consumada via sexo oral. E garantiu que, quando a alegada vítima saiu do quarto, várias testemunhas viram o estado em que se encontrava: a «cuspir sémen» e com «as meias rasgadas».
O advogado disse também que, da força do alegado ataque, a empregada ficou com uma ruptura de ligamentos no ombro, situação que necessitará de ser sujeita a cirurgia.
Todos estes pormenores alimentam os media mundiais, que agora se questionam sobre o futuro de DSK, sigla por que é conhecido no seu país. Outra acusação prende-se com várias fugas de informação sobre o caso para os jornais, facto que a defesa da empregada explica com ligações entre o procurador nova-iorquino e o gabinete de advogados de Brafman.