Postado Sex 1 Jul 2011 - 19:38
O ministro da Educação, Nuno Crato, defendeu esta sexta-feira no Parlamento, tal como já está previsto no programa do Governo que o Executivo vai reformular o programa «Novas Oportunidades».
Depois de dizer que o programa até tem «uma série de boas iniciativas», Nuno Crato ressalvou que «é importante dar novas oportunidades a pessoas que não tiveram hipótese de seguir os seus estudos, mas o programa não pode ser apenas uma distribuição de diplomas. Deve ser uma oportunidade para saber mais e para justificar esses mesmos diplomas».
Na apresentação do programa, Nuno Crato disse que é preciso mais rigor e maior qualidade no ensino, questionado depois por alguns deputados sobre de onde viriam os fundos, o ministro frisou que «o rigor e a qualidade das escolas não dependem só de dinheiro». «O dinheiro não é infinito e há muitas coisas que se conseguem fazer com pouco dinheiro», garantiu.
Nuno Crato deu depois alguns exemplos: «Os programas têm de ser reformulados. Há programas muito pouco exigentes. Os currículos têm de ser reformulados. Não faz sentido que as crianças aprendam uma série de competências e depois nos anos seguintes, se dispersem». E deu depois um exemplo simples que retira do seu passado como professor de matemática e que lhe valeu aplausos do plenário: «Não faz sentido que as crianças usem máquina de calcular no segundo ciclo, quando os conhecimentos ainda não estão consolidados».
O ministro da Educação não tem ainda respostas concretas às questões dos deputados sobre a avaliação de professores, cujo modelo deverá ser apresentado «em breve», nem sobre a concepção dos exames dos alunos por uma entidade independente, garantindo apenas: «A avaliação não pode ser feita com provas que não se sabe bem o que vão avaliar e mudam de grau de dificuldade de um ano». «A avaliação não se pode fazer com provas ideológicas», acrescentou ainda.
Em resposta à deputada do Bloco de Esquerda, Rita Calvário, que lembrou que Nuno Crato, antes de ser ministro tinha afirmado que queria «implodir o Ministério da Educação», o agora titular da pasta afirmou: «O ministério da Educação é uma máquina gigantesca que em muitos aspectos se sente dona da educação em Portugal. Eu quero acabar com isso».
Depois de dizer que o programa até tem «uma série de boas iniciativas», Nuno Crato ressalvou que «é importante dar novas oportunidades a pessoas que não tiveram hipótese de seguir os seus estudos, mas o programa não pode ser apenas uma distribuição de diplomas. Deve ser uma oportunidade para saber mais e para justificar esses mesmos diplomas».
Na apresentação do programa, Nuno Crato disse que é preciso mais rigor e maior qualidade no ensino, questionado depois por alguns deputados sobre de onde viriam os fundos, o ministro frisou que «o rigor e a qualidade das escolas não dependem só de dinheiro». «O dinheiro não é infinito e há muitas coisas que se conseguem fazer com pouco dinheiro», garantiu.
Nuno Crato deu depois alguns exemplos: «Os programas têm de ser reformulados. Há programas muito pouco exigentes. Os currículos têm de ser reformulados. Não faz sentido que as crianças aprendam uma série de competências e depois nos anos seguintes, se dispersem». E deu depois um exemplo simples que retira do seu passado como professor de matemática e que lhe valeu aplausos do plenário: «Não faz sentido que as crianças usem máquina de calcular no segundo ciclo, quando os conhecimentos ainda não estão consolidados».
O ministro da Educação não tem ainda respostas concretas às questões dos deputados sobre a avaliação de professores, cujo modelo deverá ser apresentado «em breve», nem sobre a concepção dos exames dos alunos por uma entidade independente, garantindo apenas: «A avaliação não pode ser feita com provas que não se sabe bem o que vão avaliar e mudam de grau de dificuldade de um ano». «A avaliação não se pode fazer com provas ideológicas», acrescentou ainda.
Em resposta à deputada do Bloco de Esquerda, Rita Calvário, que lembrou que Nuno Crato, antes de ser ministro tinha afirmado que queria «implodir o Ministério da Educação», o agora titular da pasta afirmou: «O ministério da Educação é uma máquina gigantesca que em muitos aspectos se sente dona da educação em Portugal. Eu quero acabar com isso».