O objectivo de Pedro Emanuel, naquela que é a sua primeira experiência no comando técnico de uma equipa, é colocar os estudantes a jogarem «bom futebol». Ao fim de vários dias de trabalho no Luso, o novo técnico da Académica admite que está satisfeito com o grupo mas não o dá por fechado.

«Tenho notado uma grande reciprocidade entre mim e os atletas, claro que o facto de eu ter sido jogador também contribui para isso. Estamo-nos a conhecer, a interiorizar os métodos de trabalho, e com abertura, sinceridade e frontalidade, vamo-nos adaptar facilmente uns aos outros», começou por dizer o novo técnico da briosa, Pedro Emanuel, na conferência de imprensa de balanço do estágio que a equipa tem vindo a cumprir no Luso.

O técnico sublinhou o «espírito salutar e competitivo» que impera entre os jogadores e mostra-se convicto de que esse ambiente «vai ajudar» a equipa a chegar onde quer: «Quero a Académica a jogar um bom futebol. Queremos atacar, mas também temos que saber defender. Eu fui defesa e sei bem a responsabilidade que é», alertou.

Pedro Emanuel deixa elogios à estrutura academista, que está «perfeitamente delineada», e fala de «um clube consistente, com 10 anos de Liga»: «Esses patamares podem ser alterados ao longo do tempo. A mim cabe-me trabalhar naquilo que é o presente do clube, e que tem respeite o historial que tem».

Ao fim de vários dias de trabalho no Luso, o novo técnico da Académica admite que está satisfeito com o grupo mas não o dá por fechado: «Estou satisfeito com o plantel que tenho e admito que possa estar fechado, a não ser que venha alguém que seja uma mais-valia para a Académica. Para já, apenas estou preocupado que o grupo perceba as minhas ideias».