Postado Qua 3 Ago 2011 - 21:43
Durante cinco anos, hackers ao serviço de uma entidade estatal de nacionalidade ainda desconhecida espiaram os computadores das Nações Unidas (ONU), da Agência Mundial Antidoping, do Comité Olímpico Internacional (COI) - e de 72 entidades de 14 países.
A descoberta acaba de ser revelada por um relatório da marca de segurança eletrónica McAfee. De acordo com o documento, os especialistas da McAfee terão começado a recolher dados sobre as intrusões em 2006. O último ciberataque desta operação de ciberespionagem à escala global foi detetado há cerca de um mês - mas nada garante que a rede de ciberespiões tenha cessado funções.
Entre as vítimas da espionagem, encontram-se entidades governamentais do Canadá, Índia, Estados Unidos, Taiwan e Coreia do Sul.
Organizações internacionais como o COI, a ONU e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) também não escaparam aos intentos dos ciberespiões. Apesar de admitir que este ataque global terá sido levado a cabo por entidades estatais, os responsáveis da McAfee preferem não responsabilizar nenhum governo ou país.
Nos bastidores, há quem admita que o governo chinês poderá estar por detrás desta operação de ciberespionagem - uma tese que terá por base ataques similares ocorridos no passado, como a denominada Operação Aurora que vitimou os serviços da Google em 2010.
De acordo com a Vanity Fair, os responsáveis da McAfee já começaram a trabalhar com as autoridades dos EUA com o objetivo de desmantelar a rede de espionagem.
A duração dos ataques oscilou entre um e 28 meses. No caso da ONU, os hackers terão conseguido aceder, durante dois anos, a informação confidencial da secretaria que a organização mundial tem situada na Suíça.
A operação de ciberespionagem foi batizada de Shady RAT (RAT é a sigla de Remote Access Tools). Além da autoria dos ataques, há uma questão que permanece em aberto: se a McAfee sabe destas ações desde 2006, por que é esperou cinco anos para denunciá-las?
Exame Informatica
A descoberta acaba de ser revelada por um relatório da marca de segurança eletrónica McAfee. De acordo com o documento, os especialistas da McAfee terão começado a recolher dados sobre as intrusões em 2006. O último ciberataque desta operação de ciberespionagem à escala global foi detetado há cerca de um mês - mas nada garante que a rede de ciberespiões tenha cessado funções.
Entre as vítimas da espionagem, encontram-se entidades governamentais do Canadá, Índia, Estados Unidos, Taiwan e Coreia do Sul.
Organizações internacionais como o COI, a ONU e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) também não escaparam aos intentos dos ciberespiões. Apesar de admitir que este ataque global terá sido levado a cabo por entidades estatais, os responsáveis da McAfee preferem não responsabilizar nenhum governo ou país.
Nos bastidores, há quem admita que o governo chinês poderá estar por detrás desta operação de ciberespionagem - uma tese que terá por base ataques similares ocorridos no passado, como a denominada Operação Aurora que vitimou os serviços da Google em 2010.
De acordo com a Vanity Fair, os responsáveis da McAfee já começaram a trabalhar com as autoridades dos EUA com o objetivo de desmantelar a rede de espionagem.
A duração dos ataques oscilou entre um e 28 meses. No caso da ONU, os hackers terão conseguido aceder, durante dois anos, a informação confidencial da secretaria que a organização mundial tem situada na Suíça.
A operação de ciberespionagem foi batizada de Shady RAT (RAT é a sigla de Remote Access Tools). Além da autoria dos ataques, há uma questão que permanece em aberto: se a McAfee sabe destas ações desde 2006, por que é esperou cinco anos para denunciá-las?
Exame Informatica