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#1
 Budha

Budha
Membro
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Olá, talvez me conheçam ou não mas sou o Bartholomew Miles, prefiro que me chamem Mile. Talvez vocês, materialistas do caneco, por ter um tal carro ou novo ou um tal objecto que apareceu agora. A vida não foi feita para andarmos por ai a arrangarmos bens e sentirmos melhores do que os outros por isso. Vocês, nem sabem se um doente com uma doença grave como o cancro passa. Por isso, seus materialistas, eis a minha história: nasci apartir de uns testiculos de um deprimido e da barriga de uma drogada. Nasci de uma casa podre e arruinada. Enfim, eu nunca fui capaz de conhecer a minha mãe. Ela morreu passado uns meses da minha nascenca, overdose de cocaína. Enfim, o meu pai era deprimido e trabalhava muito para a família. Felizmente eramos só dois irmãos e uma irmã. O desespero do meu pai agravava lentamente até que chegou ao ponto de-se suicidar. Eu vi tudo: o meu pai pegou na pistola que o meu avô lhe deu, e mandou um tiro para sua cabeça. O choque foi grande que fiquei cego, mudo e surdo. O meu tio (ainda vivo) soube da noticia e felizmente nos hospedou em sua casa. Chamava-mos ao nosso tio de Fat Larry, pois era um pouco gordo do normal. O Fat Larry era pior: obrigava-nos a fazer trabalho infantil, obrigou o meu irmão a arranjar um emprego e violava a minha irmã. Foi assim que aconteceu durante 2 anos. Eu tinha sete, a minha irmã e o meu irmão 15. O meu irmão estava com uma raiva que nunca foi vista numa vida inteira. Por isso decidiu matar o seu tio: a noite de madrugada, foi até a casa onde vivia (pois, era perto e mal tinha pessoas por lá) buscar o revolver que felizmente ainda estava carregado e foi matar o Fat Larry. Fugimos de casa tentando levar o máximo de roupa, comida e dinheiro possível. Vivia numa aldeia na Inglaterra e felizmente conseguimos boleia de um homem caridoso que ia para o mesmo sitio que iamos, Liverpool. Liverpool ficava umas 10 milhas da aldeia que eu nem me lembro como se chamava. Tinha-mos lá um parente chamado Jack, era o irmão vivo da minha mãe. Encontramos ao acaso quando estava-mos a andar pela cidade a procurar por uma estalagem barata para hospedar-mos. Felizmente o tio Jack reconheceu-nos e veio logo ter connosco. Alimentou-nos, hospedou-nos e soube da noticia por termos contado. O tio Jack surpreendemente sentiu-se feliz, porque o Fat Larry era a pior pessoa da família. O tio Jack tornou-me como um 2º pai. Comecei a melhorar do meu choque e comecei a dar o 2º passo da minha vida. Comecei a ir para a escola e ter uma vida normal. Assim foi os piores passos da minha vida, mas sempre fui rebaixado, por isso deixem-me continuar a minha biografia: O meu tio Jack era um grande mecânico que gostava muito da musica. Propôs-me criar uma guitarra com ele e assim foi. A partir daí, ele ensinou-me a tocar e eu comecei a interessar por musica. A guitarra não era uma como uma tal "Gibson Les Paul" nem nada do genero. Era uma simples que lembrava uma Stratocaster. Aos 20 anos comecei com uma banda com os meus colegas de escola (pois, eu não quis entrar na universidade). Nos conseguimos ter êxitos musicas psicadelicos e diferente do usual. Mas nos estudios eu era diferente: nunca cantava a mesma coisa, nunca tinha uma reacção e todos diziam que parecia uma criança. Enfim, também uns tais da escola com quem me dava obrigaram-me a experimentar LSD e não largava essa droga. Enfim, podemos dizer que era habitual nos anos 60. Eu fiz uma digressão pequena, mas adorava decorar os palcos para tornar mais épico e diferente. Eu infelizmente só fiz um album com a banda. Desentenderam comigo e fui embora. A banda tornou-se cada vez mais comercial e ficaram uns famosos quais queres que todos adoram. Foi a minha experiência musical, deixei-me disso. Continuando, talvez fui um pouco infantil mas a minha infância até aos 8 anos foi uma desgraça. A minha vida partir da banda foi diferente. Todas as vezes que saia de casa todos insultavam-me e algum ameaçavam-me para alguma coisa. Ninguém gostava de mim, nem a minha família em si não queria saber de mim. Tinha ajuda apenas do meu irmão, que felizmente deixou-me do LSD. Talvez porque devia ter feito algo grave que não me apercebi. Passei a vida a pintar quadros e a escrever historias. Gostava de pintar telas abstractas a mostrar garra e violência, e gostava de escrever historias épicas de insectos e mundos mediavais. Eu escrevi um livro que batizei de "Epic Storys". Não o publicaram devido a demasiado erros e as histórias não chamavam atenção. E como sempre, insultaram-me até chorar. Mas como eu não conseguia chorar, eu basicamente ia embora. Talvez por causa do choque, nunca mostrei emoções na minha vida, considero-me a cor preta. Nunca mostrei os meus quadros porque não queria passar vergonha, mostrava ao meu irmão que me tentava convencer de mostrar mas não queria. Por isso vivi a minha vida com o meu irmão normalmente, a ouvir muita musica e pintar. Nem saia de casa. Houve um dia que comecei a sentir muito mal e a minha família levou-me ao hospital. Os medicos afirmaram que era Cancro no Fígado. Eu infelizmente bebia muito para poder ficar neutro para não insultarem-me. Tive o maior apoio dos meus irmãos, o meu tio contou-me que o insultava, estragava a casa e fazia a vida dele pior. Talvez eu fui mau aluno e nunca conseguia estar bem com as coisas que me dava. Foi aos 11 que me ensinou a tocar guitarra e criamos uma. Foi a única recordação positiva que tive dele. Chegou a data da minha morte, aos 35 anos na cama do hospital. Aqui está a minha história, talvez tenha sido uma vida muito negativa mas vocês não têm noção da vida negativa. Todos queixam que não têm isto ou aquilo, porque feri-me de um corte, entre muitas outras coisas. Espero que reflictam este episódio tragédico que contei e que sejam menos "queixinhas".

#2
 patrícia carvalho

patrícia carvalho
Membro
Membro
és mesmo reii xD morri muito, mas também foi muito triste

#3
 Guardian

Guardian
Membro
Membro
És uma história muito triste, mas tâmbem bonita...



Última edição por Askum em Sáb 6 Ago 2011 - 14:19, editado 1 vez(es)

#4
 ' . Biinhaa

' . Biinhaa
Moderadora
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Gosto bastante

#5
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