Postado Ter 10 Ago 2010 - 15:55
Um comandante talibã terá açoitado publicamente e depois executado uma viúva grávida no Afeganistão, com três tiros na cabeça, este fim-de-semana. A afegã estava acusada de adultério. Os talibãs já negaram qualquer envolvimento com o homicídio, segundo informa a CNN.
Bibi Sanubar, de 35 anos, foi mantida presa por três dias antes de ser assassinada num julgamento público, comandado por um líder local, no distrito de Qadis, na província rural de Badghis (oeste).
O talibã acusou Sanubar de ter mantido um «relacionamento ilícito», origem da gravidez. Segundo Ghulam Mohammad Sayeed, chefe da polícia do distrito, a mulher foi açoitada 200 vezes em público antes de ser executada. «Foi fuzilada na cabeça em público grávida», disse Sayeedi.
Ainda de acordo com o chefe da polícia, Sanubar foi executada pelo próprio comandante do talibã local, Mohammad Yousuf. O corpo foi abandonado numa área pertencente ao governo afegão.
Esta segunda-feira, um porta-voz do talibã negou que a milícia tenha sido responsável pela execução de Bibi Sanubar. «Não fizemos nada disso em Badghis ou em qualquer outra província», afirmou Qari Yosuf Ahmadi, acrescentando que a informação é «propaganda» de estrangeiros e do governo afegão, apoiado pelo Ocidente.
TVI24
Bibi Sanubar, de 35 anos, foi mantida presa por três dias antes de ser assassinada num julgamento público, comandado por um líder local, no distrito de Qadis, na província rural de Badghis (oeste).
O talibã acusou Sanubar de ter mantido um «relacionamento ilícito», origem da gravidez. Segundo Ghulam Mohammad Sayeed, chefe da polícia do distrito, a mulher foi açoitada 200 vezes em público antes de ser executada. «Foi fuzilada na cabeça em público grávida», disse Sayeedi.
Ainda de acordo com o chefe da polícia, Sanubar foi executada pelo próprio comandante do talibã local, Mohammad Yousuf. O corpo foi abandonado numa área pertencente ao governo afegão.
Esta segunda-feira, um porta-voz do talibã negou que a milícia tenha sido responsável pela execução de Bibi Sanubar. «Não fizemos nada disso em Badghis ou em qualquer outra província», afirmou Qari Yosuf Ahmadi, acrescentando que a informação é «propaganda» de estrangeiros e do governo afegão, apoiado pelo Ocidente.
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