Postado Seg 8 Ago 2011 - 21:44
Quando, em 2000, alguns canais por cabo começaram a transmissão de conteúdos pornográficos explícitos, o negócio cresceu muito rapidamente. Na altura, a concorrência era pouca, ou quase inexistente.
Entretanto deu-se uma revolução na Internet, e os conteúdos pornográficos, que anteriormente requeriam o registo e pagamento de subscrições tornaram-se gratuitos. Aqui e ali despontaram sites como o Youtube, mas apenas com conteúdos para adultos. Os consumidores tinham agora alternativas gratuitas sem necessidade sequer de recorrer à pirataria.
Segundo o Público, o canal DirecTV nomeou na quinta-feira que a quebra dos lucros se devia especificamente às quebras relacionadas com a menor procura de conteúdos pornográficos no seus sistema de pay-per-view, onde o cliente só paga o conteúdo em específico que quer ver, em vez de uma subscrição completa.
A Time Warner apontou também para uma quebra de cerca de 9,7 milhões de euros, segundo o jornal português. A empresa justificou esta quebra com a menor procura de alugueres de vídeos pornográficos no sistema de vídeo-on-demand.
Pelo contrário, os sites registam cada vez mais visitantes que passam cada vez mais tempo online a ver conteúdos pornográficos. Esta questão está no núcleo das quebras nos lucros das empresas de cabo, mas não só. As produtoras também não conseguem competir neste mercado online e, uma das mais conhecidas - Playboy, apresenta já quebras de mais de 35% dos lucros em 3 anos.
Inquirido sobre qual a melhor forma de dar a volta a esta questão, Bill Asher responde que "não me parece que queiramos descer às trincheiras e lutar com a pornografia barata da Internet. O nosso trabalho consiste em criar conteúdo único e interessante, não apenas mais daquilo que anda por aí à solta."
Acha que o ramo da pornografia já não acompanha tão bem a evolução da tecnologia como o fazia há uns anos atrás?
Exame Informatica
Entretanto deu-se uma revolução na Internet, e os conteúdos pornográficos, que anteriormente requeriam o registo e pagamento de subscrições tornaram-se gratuitos. Aqui e ali despontaram sites como o Youtube, mas apenas com conteúdos para adultos. Os consumidores tinham agora alternativas gratuitas sem necessidade sequer de recorrer à pirataria.
Segundo o Público, o canal DirecTV nomeou na quinta-feira que a quebra dos lucros se devia especificamente às quebras relacionadas com a menor procura de conteúdos pornográficos no seus sistema de pay-per-view, onde o cliente só paga o conteúdo em específico que quer ver, em vez de uma subscrição completa.
A Time Warner apontou também para uma quebra de cerca de 9,7 milhões de euros, segundo o jornal português. A empresa justificou esta quebra com a menor procura de alugueres de vídeos pornográficos no sistema de vídeo-on-demand.
Pelo contrário, os sites registam cada vez mais visitantes que passam cada vez mais tempo online a ver conteúdos pornográficos. Esta questão está no núcleo das quebras nos lucros das empresas de cabo, mas não só. As produtoras também não conseguem competir neste mercado online e, uma das mais conhecidas - Playboy, apresenta já quebras de mais de 35% dos lucros em 3 anos.
Inquirido sobre qual a melhor forma de dar a volta a esta questão, Bill Asher responde que "não me parece que queiramos descer às trincheiras e lutar com a pornografia barata da Internet. O nosso trabalho consiste em criar conteúdo único e interessante, não apenas mais daquilo que anda por aí à solta."
Acha que o ramo da pornografia já não acompanha tão bem a evolução da tecnologia como o fazia há uns anos atrás?
Exame Informatica