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Postado Dom 20 Nov 2011 - 10:34
Fim de linha para o FC Porto na Taça de Portugal. Os dragões perderam por 3x0 em Coimbra, frente à Académica, e despedem-se da competição logo na 4ª eliminatória. Até quando irá resistir Vítor Pereira parece ser a única (pequena) dúvida.
Não é uma tarefa fácil descrever os primeiros 45 minutos do Académica x FC Porto, pelo menos fazê-lo com algum interesse. Se os 20 minutos iniciais podem ser facilmente «esquecidos», porque nada de nada se passou, os outros 25 tornam-se um verdadeiro exercício de boa vontade.
Depois de uma primeira parte muito pobre, a Académica marcou três golos no segundo tempo
Aos 22 minutos, o médio Adrien consumou o primeiro remate da partida que, no entanto, passou muitos metros por cima da baliza que Vítor Pereira entregou a Rafael Bracalli neste encontro da Taça. Considerar este lance de «perigo» pode parecer exagerado, mas não havia melhor para apresentar.
À meia hora.... nada mais havia, a não ser a constatação alarmante de que o FC Porto, campeão nacional, vencedor da Liga Europa e detentor desta mesma Taça de Portugal, ainda não tinha um único remate efectuado em direcção à baliza de Ricardo. E a estatística não haveria de melhorar.
Mas para não terminar a primeira parte sem qualquer referência de ataque azul e branco, saliente-se a jogada portista ao minuto 41. Passes curtos e algum fio de jogo que fizeram a bola chegar a Walter - substituiu Kléber -. O avançado brasileiro cruzou mas Ricardo antecipou-se. Muito fraco, e o intervalo aparecia como a melhor notícia por esta altura.
Jogo melhor, Académica a resolver
Porque pior era impossível, o FC Porto lá apareceu com maior disposição para o jogo no início do segundo tempo, e em seis minutos dispôs de duas boas ocasiões. Primeiro foi Fernando que, com um remate de meia distância obrigou Ricardo a uma grande defesa. Na sequência do canto, Maicon acertou na malha lateral.
Sem ser exuberante, bem longe disso, o jogo sempre estava melhor e aos 60 minutos, Éder parecia levar «via verde» em direcção a Bracalli mas o velocímetro não passou da velocidade controlada e permitiu a Álvaro Pereira apagar o fogo. Tudo isto já depois de Vítor Pereira ter começado a mexer, lançando James para o lugar de Belluschi.
Mas este FC Porto, lento, sem imaginação e permeável, põe-se a jeito e aos 64 minutos viu o fim da linha na Taça de Portugal. Sissoko aproveitou um erro de Rolando, fugiu pela esquerda do ataque academista e cruzou para o coração da pequena área, onde Marinho só teve de encostar para golo.
James, a dez minutos do final, ainda introduziu a bola na baliza da Académica. Mas o colombiano estava em fora-de-jogo, qual metáfora para descrever a exibição portista em Coimbra. O golpe de misericórdia acabou por surgir no lance seguinte, com Adrien Silva a rematar para o 2x0. O toque de humilhação pertenceu a um ex-dragão, Diogo Valente, que aos 88 minutos fez o 3x0. Game Over para o FC Porto na Taça de Portugal... e para Vítor Pereira no FC Porto?
zerozero
Não é uma tarefa fácil descrever os primeiros 45 minutos do Académica x FC Porto, pelo menos fazê-lo com algum interesse. Se os 20 minutos iniciais podem ser facilmente «esquecidos», porque nada de nada se passou, os outros 25 tornam-se um verdadeiro exercício de boa vontade.
Depois de uma primeira parte muito pobre, a Académica marcou três golos no segundo tempo
Aos 22 minutos, o médio Adrien consumou o primeiro remate da partida que, no entanto, passou muitos metros por cima da baliza que Vítor Pereira entregou a Rafael Bracalli neste encontro da Taça. Considerar este lance de «perigo» pode parecer exagerado, mas não havia melhor para apresentar.
À meia hora.... nada mais havia, a não ser a constatação alarmante de que o FC Porto, campeão nacional, vencedor da Liga Europa e detentor desta mesma Taça de Portugal, ainda não tinha um único remate efectuado em direcção à baliza de Ricardo. E a estatística não haveria de melhorar.
Mas para não terminar a primeira parte sem qualquer referência de ataque azul e branco, saliente-se a jogada portista ao minuto 41. Passes curtos e algum fio de jogo que fizeram a bola chegar a Walter - substituiu Kléber -. O avançado brasileiro cruzou mas Ricardo antecipou-se. Muito fraco, e o intervalo aparecia como a melhor notícia por esta altura.
Jogo melhor, Académica a resolver
Porque pior era impossível, o FC Porto lá apareceu com maior disposição para o jogo no início do segundo tempo, e em seis minutos dispôs de duas boas ocasiões. Primeiro foi Fernando que, com um remate de meia distância obrigou Ricardo a uma grande defesa. Na sequência do canto, Maicon acertou na malha lateral.
Sem ser exuberante, bem longe disso, o jogo sempre estava melhor e aos 60 minutos, Éder parecia levar «via verde» em direcção a Bracalli mas o velocímetro não passou da velocidade controlada e permitiu a Álvaro Pereira apagar o fogo. Tudo isto já depois de Vítor Pereira ter começado a mexer, lançando James para o lugar de Belluschi.
Mas este FC Porto, lento, sem imaginação e permeável, põe-se a jeito e aos 64 minutos viu o fim da linha na Taça de Portugal. Sissoko aproveitou um erro de Rolando, fugiu pela esquerda do ataque academista e cruzou para o coração da pequena área, onde Marinho só teve de encostar para golo.
James, a dez minutos do final, ainda introduziu a bola na baliza da Académica. Mas o colombiano estava em fora-de-jogo, qual metáfora para descrever a exibição portista em Coimbra. O golpe de misericórdia acabou por surgir no lance seguinte, com Adrien Silva a rematar para o 2x0. O toque de humilhação pertenceu a um ex-dragão, Diogo Valente, que aos 88 minutos fez o 3x0. Game Over para o FC Porto na Taça de Portugal... e para Vítor Pereira no FC Porto?
zerozero
