Caro Visitante!

Registe-se no fórum ou faça login, para ter total acesso ao fórum.
forumjovem.com
Caro Visitante!

Registe-se no fórum ou faça login, para ter total acesso ao fórum.
forumjovem.com

Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo  Mensagem [Página 1 de 1]

#1
 Mikáá

Mikáá
Membro
Membro
A Polícia Judiciária investiga este ano menos inquéritos por suspeitas de fogo posto em florestas do que no ano anterior. Os menos 267 processos instaurados, em relação em 2008, revelam que este ano não é pior do que outros, mas a «percepção do fenómeno» é diferente, adiantou ao tvi24.pt Pedro Carmo, director adjunto da Polícia Judiciária.

Em 2008, a PJ abriu 578 inquéritos por suspeitas de acto criminoso em incêndios florestais até à data actual, em 2009 esse valor subiu para 839 e este ano o número de investigações desce para 572, adiantou a mesma fonte.

«Não há mais inquéritos este ano. Não estamos a viver uma realidade diferente em termos absolutos, mas sim uma concentração de ocorrências num curto espaço de tempo, o que pode induzir numa diferente percepção do fenómeno», explica Pedro Carmo.

Para o responsável, é preciso lembrar que em anos anteriores os incêndios começam «mais cedo» e que as condições atmosféricas registadas na Primavera, se é seca ou molhada, podem influenciar o número de ocorrências.

A concentração do número de ocorrências no final de Julho e Agosto foi aliás o motivo que levou a Polícia Judiciária a decidir reforçar as brigadas de investigação a incêndios florestais. O director adjunto rejeita qualquer «atraso» da PJ a responder ao número de casos rejeitados.

«Se o número de ocorrências com contornos criminosos ultrapassam as expectativas, é necessário um reforço», adianta Pedro Carmo, que explica ainda que este é já um segundo reforço, uma vez que no inicio do Verão as brigadas que «todo o ano investigam» crimes de fogo posto são reforçadas para fazer face ao número de ocorrências registadas nesta altura do ano.

Os 60 investigadores que agora vão para o terreno tem sobretudo uma missão de recolha de «prova urgente» no terreno, no entanto, a PJ não revela o número total de inspectores que estão a trabalhar na caça aos incendiários.

Até ao momento, a Judiciária já deteve 16 suspeitos do crime de fogo posto em floresta, número igual a 2009. Em 2008, até Agosto a PJ tinha detido seis suspeitos. Pedro Carmo avança que 78 incendiários estão detidos ou com medidas de segurança.

Esta sexta-feira a PJ anunciou a de três pastores suspeitos detenção de lançarem fogos. O director adjunto adianta que apesar deste ser um crime em que a taxa de reincidência é preocupante, há sempre casos primários, como estes, em que «há quem precise de lançar o fogo para garantir o seu sustento» e acabe de por pôr em perigo pessoas e bens.

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo  Mensagem [Página 1 de 1]


Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos