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Postado Seg 26 Dez 2011 - 0:01
Inevitavelmente, 2011 ficou marcado, uma vez mais, pelo domínio do Barcelona em Espanha, na Europa e no Mundo. Comandados por Guardiola, um homem da casa, os catalães espalharam classe e venceram quase todas as competições que disputaram, a excepção foi a Taça do Rei, ganha pelo Real Madrid, naquele que foi o primeiro título de José Mourinho em Espanha.
Campeonato espanhol, Liga dos Campeões, Supertaça de Espanha, Supertaça Europeia e Campeonato do Mundo de Clubes. São estes cinco títulos que o Barcelona conquistou no ano civil de 2011, com a particularidade de em todos eles exibirem uma superioridade praticamente inquestionável sobre os adversários.
Obviamente que os títulos ajudam, mas a equipa de Guardiola é um autêntico hino ao futebol. Diz-se que a perfeição é impossível de alcançar, mas se este Barcelona não é perfeito, anda lá perto e com a classe e mestria de jogadores como Xavi, Iniesta e Messi, apenas para citar alguns, arrisca-se a um dia ser considerada a melhor equipa da história do futebol.
O único fracasso, se assim se puder chamar, do Barcelona foi na Taça do Rei, competição na qual perdeu para o Real Madrid na final. No entanto, num ano em que com a chegada de Mourinho à capital a rivalidade entre catalães e merengues aumentou ainda mais, o sucesso manteve-se ao lado da equipa de Guardiola.
No campeonato levou a melhor sobre o Real Madrid, na Liga dos Campeões eliminou os merengues nas meias-finais e venceu a prova frente ao Manchester United, pelo que foi possível vencer o FC Porto na Supertaça Europeia e o Santos na final do Mundial de Clubes. Na Supertaça espanhola, naqueles que foram os primeiros confrontos oficiais de 2011/2012, o Barcelona voltou a derrotar o Real Madrid.
Para terminar a prestação de 2011 em beleza em solo nacional, os campeões de Espanha, da Europa e, dias mais tarde, do Mundo venceram, sem qualquer contestação, o Real Madrid, no Santiago Bernabéu por 1x3, embora terminem o ano no segundo lugar, atrás da equipa de José Mourinho.
A conquista da Taça do Rei, o actual primeiro lugar na Liga espanhola e a prestação fantástica na fase de grupos da Liga dos Campeões são os maiores feitos do Real Madrid em 2011.
Comandada por José Mourinho, a equipa da capital espanhola teve o grande momento de glória frente ao rival Barcelona no Mestalla, na final da Taça do Rei. Os merengues venceram por 1x0, com um golo solitário do inevitável Cristiano Ronaldo e celebraram a grande conquista da temporada 2010/2011 a 20 de Abril.
Todavia, desde Agosto, apesar da derrota na Supertaça espanhola, que se percebeu que o Real Madrid ia ser mais forte esta temporada, como já é quase norma sempre que José Mourinho chega ao segundo como treinador de um clube.
Apesar da derrota caseira com o Barcelona, num jogo em que esteve a vencer por 1x0, os merengues terminam o ano no primeiro lugar da Liga espanhola, com três pontos de avanço sobre os catalães.
Além disso, as goleadas que vem aplicando frente à maioria dos adversários, como a de 2x6 no reduto do Sevilla após o desaire com o Barça, mostram uma equipa consistente e que, muito provavelmente, apenas poderá ser derrotada no confronto directo com o Barcelona.
Na Europa, a prestação da equipa de José Mourinho também tem dado que falar. O Real Madrid foi a única formação que terminou a fase de grupos 100 por cento vitoriosa, feito que não era alcançado desde a temporada 2002/2003, quando o Barcelona também conquistou os 18 pontos em disputa.
Num campeonato totalmente dominado por Barcelona e Real Madrid, o Valencia assumiu-se em 2011 como a terceira força do futebol espanhol.
A equipa dos portugueses Miguel e Ricardo Costa terminou a temporada 2010/2011 no terceiro lugar, a 21 pontos do Real Madrid, segundo classificado, mas com nove pontos de vantagem sobre o Villarreal, que terminou no quarto posto.
No seguimento do campeonato anterior, o Valencia termina 2011 no terceiro lugar, mas mais perto do segundo, que é o Barcelona, com quem empatou na primeira volta, do que do quarto classificado, o Levante. Razão suficiente para justificar as expectativas elevadas que há para 2012.
O Levante é, sem dúvida, a surpresa da Liga espanhola pela positiva. Na época passada apenas garantiu a permanência no principal escalão na última jornada, mas esta época está empenhado em não passar o mesmo.
Assim, a equipa treinada por Juan Ignacio termina 2011 num surpreendente quarto lugar, depois de ter atingido a marca de nove jogos consecutivos sem perder (dois empates e sete vitórias seguidas), tendo a primeira derrota surgido na 11ª jornada frente ao Osasuna, que também está em bom plano.
Curiosamente, à quarta jornada, foi frente ao Real Madrid que começou a série de sete vitórias consecutivas, infligindo a primeira derrota à equipa de José Mourinho. Entretanto, nos últimos sete jogos apenas venceu por duas ocasiões, destacando-se a goleada de 5x0 sofrida em Camp Nou.
Habituado nas últimas épocas a lutar por um lugar nas competições europeias, a temporada 2011/2012 não está a correr da melhor forma, mas o insucesso começou ainda no final da última época e por causa do FC Porto.
O submarino amarelo foi eliminado pelo FC Porto nas meias-finais da Liga Europa e esse triste fado teve continuidade na nova época.
Na Liga espanhola, o Villarreal termina o ano a lutar pela manutenção e está com os mesmos pontos que o Sporting Gijón, que ocupa o primeiro lugar abaixo da linha de água. Por seu lado, na Liga dos Campeões terminou a fase de grupos sem qualquer ponto conquistado e na Taça do Rei foi eliminado pelo modesto Mirandés.
As expectativas sobre o Atlético de Madrid eram elevadas, mas os colchoneros não atravessam um bom momento e terminam 2011 com uma chicotada psicológica.
Apenas com sucesso na Liga Europa, onde conseguiu a qualificação para os 16 avos de final, a formação de Madrid tem estado abaixo das expectativas na Liga espanhola e já foi eliminada da Taça do Rei pelo Albacete. Muito pouco para o investimento que foi feito em Agosto e do qual se destaca a contratação do goleador Falcao ao FC Porto
Para 2012, o Atlético de Madrid, agora com Simeone no lugar de Manzano, espera voltar a lutar por um lugar nas competições europeias, apesar de terminar o ano mais perto das posições de descida do que das que dão acesso à Europa.
Campeonato espanhol, Liga dos Campeões, Supertaça de Espanha, Supertaça Europeia e Campeonato do Mundo de Clubes. São estes cinco títulos que o Barcelona conquistou no ano civil de 2011, com a particularidade de em todos eles exibirem uma superioridade praticamente inquestionável sobre os adversários.
Obviamente que os títulos ajudam, mas a equipa de Guardiola é um autêntico hino ao futebol. Diz-se que a perfeição é impossível de alcançar, mas se este Barcelona não é perfeito, anda lá perto e com a classe e mestria de jogadores como Xavi, Iniesta e Messi, apenas para citar alguns, arrisca-se a um dia ser considerada a melhor equipa da história do futebol.
O único fracasso, se assim se puder chamar, do Barcelona foi na Taça do Rei, competição na qual perdeu para o Real Madrid na final. No entanto, num ano em que com a chegada de Mourinho à capital a rivalidade entre catalães e merengues aumentou ainda mais, o sucesso manteve-se ao lado da equipa de Guardiola.
No campeonato levou a melhor sobre o Real Madrid, na Liga dos Campeões eliminou os merengues nas meias-finais e venceu a prova frente ao Manchester United, pelo que foi possível vencer o FC Porto na Supertaça Europeia e o Santos na final do Mundial de Clubes. Na Supertaça espanhola, naqueles que foram os primeiros confrontos oficiais de 2011/2012, o Barcelona voltou a derrotar o Real Madrid.
Para terminar a prestação de 2011 em beleza em solo nacional, os campeões de Espanha, da Europa e, dias mais tarde, do Mundo venceram, sem qualquer contestação, o Real Madrid, no Santiago Bernabéu por 1x3, embora terminem o ano no segundo lugar, atrás da equipa de José Mourinho.
A conquista da Taça do Rei, o actual primeiro lugar na Liga espanhola e a prestação fantástica na fase de grupos da Liga dos Campeões são os maiores feitos do Real Madrid em 2011.
Comandada por José Mourinho, a equipa da capital espanhola teve o grande momento de glória frente ao rival Barcelona no Mestalla, na final da Taça do Rei. Os merengues venceram por 1x0, com um golo solitário do inevitável Cristiano Ronaldo e celebraram a grande conquista da temporada 2010/2011 a 20 de Abril.
Todavia, desde Agosto, apesar da derrota na Supertaça espanhola, que se percebeu que o Real Madrid ia ser mais forte esta temporada, como já é quase norma sempre que José Mourinho chega ao segundo como treinador de um clube.
Apesar da derrota caseira com o Barcelona, num jogo em que esteve a vencer por 1x0, os merengues terminam o ano no primeiro lugar da Liga espanhola, com três pontos de avanço sobre os catalães.
Além disso, as goleadas que vem aplicando frente à maioria dos adversários, como a de 2x6 no reduto do Sevilla após o desaire com o Barça, mostram uma equipa consistente e que, muito provavelmente, apenas poderá ser derrotada no confronto directo com o Barcelona.
Na Europa, a prestação da equipa de José Mourinho também tem dado que falar. O Real Madrid foi a única formação que terminou a fase de grupos 100 por cento vitoriosa, feito que não era alcançado desde a temporada 2002/2003, quando o Barcelona também conquistou os 18 pontos em disputa.
Num campeonato totalmente dominado por Barcelona e Real Madrid, o Valencia assumiu-se em 2011 como a terceira força do futebol espanhol.
A equipa dos portugueses Miguel e Ricardo Costa terminou a temporada 2010/2011 no terceiro lugar, a 21 pontos do Real Madrid, segundo classificado, mas com nove pontos de vantagem sobre o Villarreal, que terminou no quarto posto.
No seguimento do campeonato anterior, o Valencia termina 2011 no terceiro lugar, mas mais perto do segundo, que é o Barcelona, com quem empatou na primeira volta, do que do quarto classificado, o Levante. Razão suficiente para justificar as expectativas elevadas que há para 2012.
O Levante é, sem dúvida, a surpresa da Liga espanhola pela positiva. Na época passada apenas garantiu a permanência no principal escalão na última jornada, mas esta época está empenhado em não passar o mesmo.
Assim, a equipa treinada por Juan Ignacio termina 2011 num surpreendente quarto lugar, depois de ter atingido a marca de nove jogos consecutivos sem perder (dois empates e sete vitórias seguidas), tendo a primeira derrota surgido na 11ª jornada frente ao Osasuna, que também está em bom plano.
Curiosamente, à quarta jornada, foi frente ao Real Madrid que começou a série de sete vitórias consecutivas, infligindo a primeira derrota à equipa de José Mourinho. Entretanto, nos últimos sete jogos apenas venceu por duas ocasiões, destacando-se a goleada de 5x0 sofrida em Camp Nou.
Habituado nas últimas épocas a lutar por um lugar nas competições europeias, a temporada 2011/2012 não está a correr da melhor forma, mas o insucesso começou ainda no final da última época e por causa do FC Porto.
O submarino amarelo foi eliminado pelo FC Porto nas meias-finais da Liga Europa e esse triste fado teve continuidade na nova época.
Na Liga espanhola, o Villarreal termina o ano a lutar pela manutenção e está com os mesmos pontos que o Sporting Gijón, que ocupa o primeiro lugar abaixo da linha de água. Por seu lado, na Liga dos Campeões terminou a fase de grupos sem qualquer ponto conquistado e na Taça do Rei foi eliminado pelo modesto Mirandés.
As expectativas sobre o Atlético de Madrid eram elevadas, mas os colchoneros não atravessam um bom momento e terminam 2011 com uma chicotada psicológica.
Apenas com sucesso na Liga Europa, onde conseguiu a qualificação para os 16 avos de final, a formação de Madrid tem estado abaixo das expectativas na Liga espanhola e já foi eliminada da Taça do Rei pelo Albacete. Muito pouco para o investimento que foi feito em Agosto e do qual se destaca a contratação do goleador Falcao ao FC Porto
Para 2012, o Atlético de Madrid, agora com Simeone no lugar de Manzano, espera voltar a lutar por um lugar nas competições europeias, apesar de terminar o ano mais perto das posições de descida do que das que dão acesso à Europa.
